Luthier Aécio de Zaira fabrica instrumentos musicais a partir de materiais descartados
Nas primeiras letras do nome de registro, Aécio já carrega consigo uma sequência de notas musicais. "A é Lá; E é Mi; C é Dó", destrincha, enquanto manipula um dos instrumentos fabricados por ele na casa-oficina em que reside no Crato. De Zaira foi o "sobrenome" que escolheu, emprestado da filha Iara.
Com DNA cearense, o luthier apresenta-se humoristicamente como "carioca da beira do Rio Granjeiro". É desse curso d'água que passa por de trás do seu quintal, que ele retira o material para a construção de rabecas, violas, tambores, entre outras peças inventadas com a criatividade de quem cresceu no sertão, terceiro de dez irmãos, logo, sem tantos recursos...