Equipe médica tentou reanimar ciclista iraniano que morreu neste sábado na Paralímpiada
O presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Philip Craven, e o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, lamentaram a fatalidade com o atleta iraniano Bahman Golbarnezhad, que morreu na tarde deste sábado após sofrer uma queda durante prova de ciclismo de estrada da Paralimpíada. Os dirigentes trataram o incidente como "um dia de pesadelo" e explicaram minuto a minuto o que aconteceu desde o começo da prova até a morte do atleta depois de uma segunda parada cardíaca. Bahman foi projetado a uma vala entre as duas barreiras de proteção do circuito e bateu com a cabeça violentamente. O iraniano foi atendido de imediato e a ambulância que o levava era equipada conforme legislação internacional, com uma estação de terapia intensiva. Já no hospital, a equipe médica tentou por 40 minutos reanimá-lo, sem sucesso.
- É um dia de pesadelo para o Comitê Paralímpico Internacional. Minhas mais sinceras condolências vão para o Irã, para seus familiares e para o comitê paralímpico do Irã. Meu coração está completamente despedaçado. Vamos fazer uma completa investigação para identificar o que aconteceu e como ocorreu o acidente com o Bahman Golbarnezhad. Foi feito de tudo para salvá-lo. A organização dispôs de tudo. De paramédicos, médicos, enfermeiros, ambulância. Tudo funcionou e tudo foi feito com a intenção de salvá-lo. Não houve cortes de orçamento que pudessem ter afetado de alguma forma a ocorrência de hoje - disse o presidente do IPC, Philip Craven...