Artigo - Difícil equação
Como se faltassem temas de efetivo interesse da sociedade, o presidente Jair Bolsonaro segue se ocupando em atacar as urnas eletrônicas. Autocrático conflita com os demais poderes, a imprensa e qualquer um que não concorde com ele.
Seus correligionários, os que restaram depois de uma gestão catastrófica e na sua maioria manipulados pela cultura do ódio -- vazia defesa quando faltam argumentos --, empregam o que se convencionou denominar "linguagem memética". Algo que tem origem no que Richard Dawkins conceituou no livro "O gene egoísta". Trata-se da unidade fundamental conceptual da memória. Ou seja, para Bolsonaro e seus seguidores não há adversários políticos, só inimigos...