Artigo – POR QUÊ NÃO “INTERCEPTAR” OS CRIMINOSOS?
Ao que parece, a Providência se preocupou tanto com o Brasil e os brasileiros, que estabeleceu um calendário adequado para que as crises sejam intercaladas por períodos de festas típicas comemorativas, regionalizadas ou nacionais – Natal, Ano-Novo, Carnaval, Semana Santa, São João, etc. -, além dos tradicionais “feriadões”, permitindo, assim, que as turbulências políticas e econômicas sejam esquecidas, temporariamente, ou se acomodem e sejam substituídas por novos fatos. O noticiário dos jornais diários, que sobrevive em função das notícias novas e bombásticas, é um dos principais responsáveis pelo nível emocional das pessoas. Certamente, algum leitor já utilizou ou testemunhou esse tipo de comentário, em algum momento: “...Já caiu no esquecimento”!
Em meio a esse universo de variáveis que mexem com o lado emotivo da sociedade, o cidadão fica meio à mercê da intensidade da manipulação da notícia e, quase sempre, sob a influência do grau dos interesses político-financeiros envolvidos...