Artigo – “Simples assim: Um manda e o outro obedece”!
Essa frase, revestida de gritante subserviência, foi pronunciada pelo então Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, numa entrevista pública, com o Presidente da República ao seu lado às gargalhadas, um dia após ter sido desautorizado, publicamente, pela não aprovação presidencial à assinatura do seu Ministro num protocolo de intenções firmado durante a reunião com os Governadores, em que ele se comprometia a comprar 46 milhões de dose da Vacina Coronavac.
De maneira incompatível, sem ética e deselegante com o seu Ministro, Bolsonaro declarou que não compraria vacina da China - claramente porque as iniciativas preliminares foram do Governador Dórea -, e ainda complementou de forma autoritária, bem ao seu estilo, afirmando que: "Não compraremos a vacina da China [...] O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade." E aqui questiono: inclusive a autoridade de deixar as pessoas morrerem? Parece que sim...