Artigo: Saí sem o celular
Os sábados estão se tornando dias enfadonhos. Um misto da ausência objetiva do que fazer (não ter expediente no trabalho), acrescido de outras preocupações comezinhas (consertar o carro, comprar a carne), atrelados a outras tantas permanentes (dívidas, futuro, incertezas, pecados, faltas morais).
Por outro lado, para uma pequena minoria, esses problemas não fazem sentido, pois simplesmente não lhes afetam, ou lhes dizem respeito, não importa o expediente (pois garantido na estabilidade de um bom salário, ou no próprio negócio que lhe faz dono de si e de lucros, sem agruras), muito menos as coisas comezinhas (pois tem quem as supra) e, claro, pelas outras coisas permanentes (pois, ou não existem e, quando existem, é possível vários sábados para aplacá-las), sim, vários sábados!..