Foram encontrados 6 registros para a palavra: 4% em um ano

Trabalho infantil teve uma redução de 14,6% em um ano, segundo dados do IBGE

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (18), o número de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, em situação de trabalho infantil chegou a 1,607 milhão em 2023.

O número é 14,6%menor ao registrado em 2022, que foi 1,881 milhão, e o menor percentual já registrado pela pesquisa, iniciada em 2016. O IBGE define o trabalho infantil como algo que pode prejudicar a saúde e o desenvolvimento das crianças e atrapalhar a sua aprendizagem...

Obesidade entre jovens de 18 a 24 anos subiu 90% em um ano

Em 2022, 9% dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos tinham índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 30, o que configura obesidade. Já em 2023, esse percentual saltou para 17,1% – um aumento de 90%.

Os dados fazem parte do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), desenvolvido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies...

O Brasil mata 5 mil mulheres por ano e Estupros aumentam 8,4% em um ano

A situação da violência no Brasil se agrava a cada ano e atingiu um novo recorde: em 2017, foram registrados 63,8 mil homicídios no país. Um aumento de 2,9% em relação ao ano anterior. Isso representa 175 casos por dia. Para as mulheres, o número é ainda pior. Foram 60 mil ocorrências de estupro — aumento de 8,4%. E 221,2 mil de violência doméstica, o que representa 606 casos por dia.

Os dados foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública ontem. As maiores taxas de violência foram registradas no Rio Grande do Norte — 68 para cada 100 mil habitantes —; no Acre,  63,8; e no Ceará, 59,1. As menores foram registradas nos estados de São Paulo (10,7), Santa Catarina (16,5), e Distrito Federal (18,2)...

Ao menos 40 políticos morreram de forma suspeita em um ano no Brasil

Pelo menos 40 políticos municipais, entre vereadores, ex-vereadores e ex-prefeitos, morreram de forma violenta no Brasil desde 2017. O levantamento foi divulgado pelo G1, com base nos registros de reportagens publicadas pelo portal desde o início da atual legislatura, iniciada em janeiro do ano passado. A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), perseguida e executada na última quarta-feira (14), ao lado do seu motorista Anderson Gomes, entrou para as estatísticas como a 40ª vítima.

Além das mortes dos políticos municipais elencadas pelo portal, o PSOL, partido ao qual Marielle Franco era filiada, denunciou outras 24 mortes de pessoas envolvidas em movimentos sociais desde 2016. Entre as vítimas, supostamente assassinadas por causa das atividades políticas que desenvolviam, eram quilombolas, indígenas, sindicalistas ou relacionadas ao Movimento dos Sem Terra...

Número de trabalhadoras domésticas com carteira assinada cai 14% em um ano

O número de trabalhadoras domésticas com carteira assinada caiu 14,2% em um ano. De acordo com o eSocial, sistema que reúne dados cadastrais e emite guia única para as contribuiçõs fiscais, trabalhistas e previdenciárias devidas pelos empregadores, registrou redução de mais de 200 mil postos de trabalho. Em março, havia 1,2 milhão de empregadas contratadas, ante 1,4 milhão no mesmo período do ano passado. Em entrevista ao Globo, o presidente do Instituto Doméstica Legal, Mário Avelino, afirmou que a redução de postos formais de trabalho pode estar associada À recessão econômica. "Voltamos praticamente aos mesmos números de agosto em 2015, dois meses após a sanção da Lei Complementar 150", explicou. Nesta quinta-feira (27) é comemorado o Dia da Doméstica.  ..

Bahia aumenta em 40% o número de transplantes realizados em um ano

Um ano após receber um novo coração, nesta terça-feira (27), Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, o comerciário Cosme Ferreira Bispo, 39 anos, tem planos de fazer uma faculdade e montar seu próprio negócio. Diagnosticado com doença de Chagas, ele foi o primeiro paciente a passar por um transplante de coração no Hospital Ana Nery, após o credenciamento da unidade para o procedimento. Com investimentos de mais de R$ 10 milhões por ano, a partir da implantação da Política Estadual de Transplantes, em setembro de 2015, já foi registrado um aumento de 40% no número de transplantes de órgãos e uma redução de 10% no número de subnotificações de potenciais doadores. 

Cosme diz que chegou a sentir que era um peso para a família e agora se sente seguro para fazer planos. "Quero voltar a trabalhar, montar meu próprio negócio, fazer faculdade". Ele conta que tinha uma vida normal, mas, de repente, teve um princípio de infarto. "Fiquei duas horas sem falar e andar. Tive insuficiência cardíaca e retenção de líquido. Então o médico diagnosticou doença de chagas. Comecei a tratar, mas só poderia resolver com o transplante de coração". Ele lembra que, antes de adoecer, desejava ser doador. "Espero que mais pessoas sejam doadoras. Estou me sentindo maravilhado. Nunca me via passar por essa situação, mas aconteceu e graças a Deus estamos bem, voltando à rotina".

Autorização

A coordenadora da Central de Transplantes do Estado da Bahia, América Carolina Sodré, ressalta que, para ser doador, o importante é avisar à família. "Não adianta o doador deixar a sua disponibilidade por escrito, se a família não autorizar, o órgão não é doado. Se o paciente disser que não é doador, mas a família autorizar, o transplante poderá ser realizado", explica. Segundo ela, após o óbito, a família assina um termo de autorização, confirmado por duas testemunhas, e só depois que esse termo seja devidamente assinado a Central de Transplante pode iniciar o processo de captação e distribuição dos órgãos. 

Segundo Carolina, a maioria dos hospitais tem profissionais capacitados para fazer entrevista com a família e orientar todo o processo, para que a doação de órgãos aconteça da maneira mais rápida e segura possível. "Mas a família também pode entrar em contato direto com a Central de Transplante, por meio do telefone 0800-2840444. Nós encaminhamos um profissional até o local para que o processo seja iniciado, ou o familiar pode informar ao próprio hospital a vontade de doar os órgãos e o hospital vai fazer contato com a Central de Transplantes". 

Rapidez 

A coordenadora explica que quanto mais rápida a autorização, maiores as chances de se salvar uma vida ou de aproveitar um órgão. "No caso de doação de córneas, o prazo é de seis horas após o momento do óbito, se o corpo estiver em temperatura ambiente, ou 12 horas caso esteja refrigerado. No caso de outros órgãos, quando há morte encefálica diagnosticada, não há prazo, mas o processo deve ser feito o quanto antes". No caso do transplante cardíaco, Carolina informa que o Hospital Ana Nery é referência e está habilitado junto ao Ministério da Saúde para realizar transplantes cardiopulmonares. 

Segundo Carolina, o lugar na lista de espera depende do órgão que o paciente precisa. Nos casos de coração, pulmão e córnea, a ordem é cronológica, recebe o órgão quem entrou na fila primeiro. No caso do rim, por exemplo, o critério é imunológico, é preciso transplantar as pessoas que forem mais compatíveis com o órgão disponível. E nos casos de fígado, o critério é por gravidade da doença, os pacientes mais graves vão receber o órgão disponível". 

O Estado mantém profissionais nas principais cidades do interior aptos para diagnosticar a morte encefálica e para fazer a entrevista familiar, como informa a coordenadora. "A família autorizando, nós deslocamos as equipes daqui de Salvador por meio das aeronaves da Casa Civil, da Casa Militar ou da Força Aérea Brasileira. Os médicos cirurgiões vão fazer a retirada dos órgãos, que serão encaminhados para Salvador, e a central vai determinar para onde serão distribuídos. Hoje o Estado mantém sete organizações de procura de órgãos, quatro delas no interior, em Feira de Santana, Itabuna, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista"...