Tocam sinos, tocam sinos...
Jingle Bells, Jingle Bells, acabou papel. Não faz mal, não faz mal, limpa com jornal. Essa paródia "abrasileirada" e por incrível que pareça cantada nos quatro cantos do país no período que antecede o Natal, é um dos mais antigos plágios que se tem notícias na 'Terra Tupiniquim', mas se mantém atual quando o assunto é política e crise econômica, onde o papel a que remete a música vale literalmente mais que determinados jornais, do ponto de vista a conteúdo e compromisso com a verdade.
Assim como as instituições públicas, os meios de comunicação tinham respaldo e eram considerados exemplos de moralidade e decência. A onda de escândalos envolvendo os mais diversos tipos de 'autoridades' e as complacências explicitas têm levado os poderes e os poderosos para a mesma indecorosa vala. A desconfiança tem substituído o respeito. Interesses espúrios e escusos sobrepõem a verdade. Não é democraticamente correto fazer com que o outro veja apenas o que lhe convém; isto é uma forma inadmissível de persuasão. Com o advento da Rede Mundial de Computadores atualmente é preciso saber que nem tudo que se diz encontrar no globo é real...