O barba azul, a carne e a folia
*Carlos Laerte
O azul do céu era o mesmo a reluzir na barba espessa e branca do cavalheiro de listas à espera na calçada do Cubículo. O Carnaval estava só começando e, ainda que nascente, nos despedimos entre abraços e desejos de uma boa folia quando já anoitecia na velha nova Petrolina Antiga. Ali no mesmo canto e sobre as pedras ainda não asfaltadas por onde um dia passaram Piratas Reis do Samba, Lacerdinhas, Ioiôs e Marias Magas...