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Funceb abre 30 vagas para oficina sobre Cuírlombismo Literário com Tatiana Nascimento 

A Fundação Cultural do Estado da Bahia, através da Coordenação de Literatura, vai abrir inscrição para a última oficina do Escritas em Trânsito de 2019. "O que é, como se faz cuírlombismo literário: leitura e interpretação de poesia brasileira contemporânea", será ministrada pela poeta, tradutora, cantora e compositora, Tatiana Nascimento. São 30 vagas gratuitas!

Os interessados podem se inscrever online de 22 a 30 de outubro (ou até a ocupação completa das vagas), no site da Funceb.  Para efetivar a possibilidade de participação de artistas da palavra do interior do estado, esta edição vai reservar 12 vagas, buscando atender duas pessoas de cada um dos seis Macroterritórios da Bahia...

OPINIÃO: MARX E A DULCE DOS POBRES

Não há na história humana qualquer fato, qualquer acontecimento, seja de que ordem for, que possa ser “quimicamente puro”, no  sentido de inquestionável, imune a qualquer ressalva, acima do bem ou do mal,  ou coisa que o valha. A história nunca é feita da forma como idealizado, nem entre os santos, mesmo porque os santos, como todos os outros humanos, são filhos e frutos da história.

É comum acharmos que este ou aquele acontecimento deveria ter sido assim ou assado e não da forma como se apresenta (ou foi apresentado); que determinado personagem errou porque não disse ou não fez aquilo que nós reputamos como sendo o correto, mesmo que às vezes estejamos a mil anos luz desse personagem...

Miscelâneas

UM POUCO DE MIM

Nasci em Monte Santo, no Marruás. Fui aluno do Instituto de Educação Monte Santo, escola da qual guardo as melhores referências. No auge de minha juventude, resolvi ser padre e ingressei no Seminário. Num período de 12 anos, passei por seis seminários em lugares diferentes, sendo o último em Roma, na Itália, onde concluí o curso de Teologia e me habilitei para o ministério sacerdotal. Ordenei-me em Monte Santo, no ano 2000, e depois de atuar, por cerca de três anos, em algumas paróquias da minha diocese, Bonfim, decidi renunciar, passando a militar em outras searas. As andanças, todavia, não pararam e eis que hoje me encontro aqui nessa Pauliceia Desvairada, longe do sertão árido do Nordeste, mas perto de um outro sertão, não menos árido: o sertão de cimento, cal e concreto...

Em chapa única PT de Petrolina elege Robson Nascimento presidente; no Estado Odacy Amorim sai fortalecido

Filiados e filiadas da militância petista foram às urnas, em todo País, neste domingo (08), das 9h às 17h, para votarem no Processo de Eleições Internas (PED) do PT, no 7° Congresso do partido. A militância elegeu os presidentes dos diretórios municipais e zonais, a composição dos diretórios municipais e zonais, além de delegações aos Congressos Estaduais e ao Congresso Nacional do PT - Lula Livre.

Em Petrolina mais de mil petistas participaram da votação que aconteceu durante todo o dia para escolher o presidente Municipal. Em chapa única, Robson Nascimento teve 970 votos. A chapa Municipal teve 964 votos. Nas chapas estaduais, a Vitória foi do número 480, com 497 votos. A chapa 430, que tinha como candidata a vereadora Cristina Costa, como vice de Glaucus Lima conquistou 462 votos...

ARTIGO - ARLINDO LEONE E SERGIO MORO: AGENTES DE DESTRUIÇÃO

Foi um juiz, Arlindo Leone, que, atendendo aos interesses das elites opressoras, desencadeou a guerra que destruiu Canudos e sua gente. Foi um juiz, Sergio Moro, que, atendendo aos interesses das mesmas elites opressoras, desencadeou o processo que está levando o Brasil à morte e à destruição.

Senão, vejamos:

Arlindo Leone era juiz de direito da comarca de Bom Conselho (atual Cícero Dantas), quando uma manifestação, envolvendo seguidores de Antônio Conselheiro, incinerou em praça pública os editais em que o município fixava os impostos a serem cobrados da população. (Era o início da república, e os municípios acabavam de obter o direito de estipular e realizar a cobrança de tributos).

O juiz tomou aquele episódio como uma afronta à sua autoridade e, a partir de então, não parou de alimentar e insuflar ódio contra a figura do Conselheiro. Só aguardava o momento de dar o bote e colocar as mãos no líder de Canudos.

E esse momento chegou. Foi em 1896. Conselheiro havia negociado em Juazeiro a compra de certa quantidade de madeira a ser utilizada no arremate de uma nova igreja. Comprado e pago, o material não foi entregue no prazo acordado. Frente à demora, os moradores de Canudos decidem ir, eles mesmos, até a cidade san-franciscana, a fim de apanhar a importante encomenda.

Sabendo disso, e achando a ocasião propícia para acertar contas com o Conselheiro, Arlindo Leone, àquela altura lotado na comarca de Juazeiro, manda um ofício ao governador informando do suposto saque, e ao mesmo tempo, solicitando providências. O governador atende o magistrado e despacha para o sertão uma tropa de cem policiais, que acaba destroçada pelos canudenses, no célebre combate do Uauá. Tinha início a guerra de Canudos. E essa história, todos a conhecem. O ódio das elites tradicionais, somado ao ódio de um juiz de direito, porta-voz dessas mesmas elites, transformava o sertão num mar de sangue e ceifava a vida de milhares de brasileiros.

Pois bem. É óbvio que a história não se repete. Mas pelo menos num particular ela tem sua continuidade. E este particular é a forma desprezível, odiosa e violenta com que as elites tradicionais trataram e continuam tratando os pobres desse país.

Porta-voz, capacho e serviçal dos interesses da burguesia brasileira e norte-americana, Sergio Moro – mutatis mutandis – reproduz Arlindo Leone.

Tudo começa quando ele, Sergio Moro, surfando na onda neofascista e subvertendo o Estado Democrático de Direito, prende sem provas o líder político mais importante da história, apenas para impedi-lo de participar de um processo eleitoral em que se mostrava favorito.

E, assim fazendo, abre margem para a eleição de um projeto perverso de poder, cujo mote é a negação de tudo que se construiu até agora no campo dos direitos sociais, como temos notado numa série de “reformas” e medidas ultimamente adotadas por esse governo.

Mas não só: sem quaisquer escrúpulos, e como que a completar a trama mesquinha, Moro ainda integrará o governo que ele mesmo, de forma arbitrária, ilegal e corrupta, ajudou a eleger.

Completada a obra perversa que se maquinou no mundo sombrio da Lava Jato, em conluio com os promotores estelionatários de Curitiba, Moro mudou de posto, mas não mudou de lado. Junto com Bolsonaro, e junto com o que há de pior no mundo da política, dos negócios e da justiça, o ex-juiz continua fazendo o que sempre fez: bajulando o “império”, disseminando ódio e perseguindo os pobres.

Sim, Moro está fazendo o que sempre fez e mais um pouco: junto com Bolsonaro e demais membros do atual governo, está destruindo o Brasil e o conceito do Brasil, aqui e lá fora.

Arlindo Leone e Sergio Moro são elos da mesma corrente que, por séculos sucessivos, sujeitou os pobres e os atrelou aos caprichos das elites escravocratas, opressoras e parasitárias...

ARTIGO - A JUSTIÇA TARDA, MAS NÃO FALHA (o Caso Dreyfus, Lula e a “Vaza Jato”)

Os recentes acontecimentos revelam que a prisão do ex-presidente Lula já se insere no índice dos grandes erros da história, podendo mesmo equiparar-se a episódios clássicos da trama judicial, como o "Caso Dreyfus", denunciado por Émile Zola, no célebre manifesto "J'Accuse".

Foi assim: no final do século XIX, um oficial do exército francês, de nome Alfred Dreyfus, foi acusado, julgado e condenado à prisão perpétua pelo crime de alta traição. Banido do exército, foi humilhado e degradado em praça pública. Algum tempo depois, descobriu-se que tudo não passava de uma farsa. Dreyfus, na verdade, havia sido vítima de perseguição, por conta da sua condição de judeu. Acabou inocentado e reabilitado. A exemplo de Zola, também Ruy Barbosa tomou parte na questão, redigindo um longo manifesto em defesa do oficial.

Algo similar tem ocorrido no Brasil dos nossos dias. Vítima do ódio de classe e do jogo político desonesto, um ex-presidente da república – o estadista brasileiro mais bem avaliado da história – é alvo de um processo injusto, arbitrário e desumano.

As circunstâncias em que surgiu tal processo, e agora as revelações da “Vaza Jato”, não deixam dúvidas quanto à farsa que se lavrou com a finalidade de justificar o encarceramento de Lula.

No papel de porta-vozes da extrema-direita, Sérgio Moro e seus asseclas trabalharam política e ideologicamente para tirar o ex-presidente do páreo, e assim, com mais facilidade, angariarem o poder. 

Como não dispunham de votos, os neofascistas, de forma vil, valeram-se da força do arbítrio para minar e tirar do caminho o concorrente que, naquele momento, mais chance tinha de vencer as eleições. E que, não por coincidência, era (e é) o mais odiado pela elite parasitária do país. 

Não deu outra. A fraude venceu o Direito e alçou ao topo do poder o que existe de pior e de mais imundo na política brasileira. E o resultado está aí: um projeto de poder sedimentado na incompetência, no ódio, no ressentimento, no autoritarismo, no obscurantismo, no desprezo aos pobres, no ataque à soberania nacional, na agressão ao meio ambiente, na destruição de conquistas sociais. 

A justiça tarda, mas não falha. Quando se desfizer por completo a farsa que desde o início se forjou, o ex-presidente Lula se imporá maior do que nunca, enquanto Moro, Dallagnol, Bolsonaro, et caterva sucumbirão no lixo da insignificância, engrossando o rol dos indivíduos mais infames da história...

MESTRE DO RITMO JACKSON DO PANDEIRO COMPLETA NESTE SÁBADO (31), 100 ANOS DE NASCIMENTO

Neste sábado, dia 31 de agosto, José Gomes Filho, que entrou para a história da música brasileira cantando, dançando e batucando em um pandeiro, com o nome Jackson (nome que tirou do ator e caubói Jack Perrin, seu ídolo nos filmes de faroeste) completa 100 anos. A reportagem do Blog Geraldo José esteve em Alagoa Grande, Paraíba, terra onde nasceu Jackson do Pandeiro, o mestre do Ritmo.

Discípulos como Gilberto Gil, Lenine, Alceu Valença e Geraldo Azevedo falam de sua importância e de como um menino pobre de Alagoa Grande, no brejo paraibano, região na época canavieira conseguiu traduzir o Nordeste para o Brasil de forma semelhante ao que Dorival Caymmi fez em relação à Bahia. "Jackson tocava no pandeiro dele qualquer música dos Beatles, fazendo na base um coco, e provava que, assim como o reggae, o coco tem essa capacidade de ter alma própria", descreve o pernambucano Lenine, que compôs “Jack soul brasileiro” em homenagem o mestre...

Elmar Nascimento e Fernando Bezerra devem manter indicados nas superintendências da Codevasf, em Juazeiro e Petrolina

De acordo com publicação do colunista Tales Farias, do Uol, o deputado federal baiano José Nunes teria dito ao colega de parlamento Paulo Magalhães, que na posse do novo presidente da Codevasf, Marcelo Andrade Moreira Pinto, que aconteceu na quarta-feira (28) em Brasília, "Havia mais políticos baianos ali do que na escadaria da igreja do Bonfim”, sintetizando o desejo de proximidade de deputados baianos com o novo indicado.

De acordo com a coluna, um dos presentes, o deputado Elmar Nascimento (DEM) relatou o grau de intimidade com o novo presidente da Codevasf: “É meu amigo de muitos anos. Tem o perfil que o governo queria: vindo da iniciativa privada, com experiência em gestão, sempre um dos primeiros da turma. Acho que o Governo acertou na escolha. Fico feliz que seja um baiano", teria festejado...

Sequestrador de ônibus no Rio era vigilante e não policial militar como havia se apresentado

O sequestrador do ônibus no Rio de Janeiro que aterrorizou o começo da manhã em plena ponte Rio-Niterói, foi identificado como William Augusto Nascimento. William tinha se apresentado aos policiais no local como um ex-PM, mas após sua identidade ter sido revelada, descobriu-se que o criminoso era um vigilante.

William foi morto após disparos de um sniper no momento em que desceu do coletivo e jogou um casaco para os policiais. Quando ia subir a escada para reembarcar, foi baleado. Ele foi levado logo após para o Hospital Souza Aguiar, onde foi confirmada a morte: "O paciente chegou em parada cardiorrespiratória, e foi constatado o óbito pela equipe médica do hospital", diz nota da Secretaria Municipal de Saúde...

Petrolina recebe serviços gratuitos para a emissão de segundas vias de certidões de nascimento, casamento e óbito

A partir da quarta-feira (21) a sexta-feira (23), o programa Balcão de Direitos, da Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH), estará na cidade de Petrolina, Sertão de Pernambuco levando serviços gratuitos para a emissão de segundas vias de certidões de nascimento, casamento e óbito. A primeira ação acontecerá na Escola Estadual Eneida Coelho Paixão Cavalcante, localizada na Rua Projetada, s/n, João de Deus, a partir das 8h.

Já na quinta-feira (22), a ação acontecerá na Escola Estadual Antonio Padilha, situada na Franscisco Coelho de Amorim, s/n, José Maria. Na sexta-feira (23), os moradores de Lagoa Grande terão acesso aos serviços na Escola Estadual Santa Maria, Rua Estudantes, 188, Centro. Durante as três ações, além dos atendimentos para a retirada de certidões, a população poderá fazer a segunda via dos documentos de identidade, também de forma gratuita...

Baiano deve assumir presidência da Codevasf nos próximos dias

Fontes consultadas pelo Blog Geraldo José, neste sábado(17), dão como já encaminhada e em processo adiantado a nomeação do engenheiro baiano Maurício Mathias para a presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba - CODEVSF. As tratativas para a nomeação de Maurício Mathias, que seria uma indicação do deputado federal baiano Elmar Nascimento (DEM), teriam começado antes da votação da reforma da previdência e fazem parte de um acordo negociado pelo governo Jair Bolsonaro com o centrão.

Um dos principais articuladores do centrão, o deputado Elmar Nascimento, segundo matéria publicada recentemente pelo GLOBO, teria atuado nos bastidores para garantir um consenso em torno do nome de Maurício Mathias, já que outro baiano, o ex-prefeito de Feira de Santana e candidato derrotado nas últimas eleições para governador da Bahia, José Ronaldo, estaria trabalhando em outras frentes para tentar assumir o posto. Confirmada oficialmente a notícia, Maurício Mathias deve deixar o cargo de diretor que exerce atualmente na Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia...

O RÁDIO DO MEU PAI (Crônica)

Em nossa casa o rádio era quase que um membro da família. E tínhamos para com ele uma relação quase que de amor. Longe de ser apenas um aparelho receptor de ondas magnéticas, um item do mobiliário, ou coisa equivalente, o rádio era o símbolo do encanto, da poesia, do arrebatamento. O rádio nos falou da vida. Nos aproximou do mundo. Nos instigou a sonhar. 

(Mais do que uma caixa de som, o rádio era uma caixa de sonhos)...

Vereador Josafá Mota reafirma compromissos com superintendência da Codevasf, em Juazeiro

O vereador Josafá Mota, de Juazeiro, informou, em nota, que voltou à Codevasf, nesta quarta-feira (17) com o objetivo de reafirmar compromissos discutidos anteriormente com o Superintendente da 3ª Região, Elmo Nascimento.

Hoje (17) estive com meu amigo Superintendente da CODEVASF Elmo Nascimento, Reafirmando nossos compromissos com Saneamento Básico dos distritos de Maniçoba, Mandacaru, Itamotinga, Abóbora, Pinhões, Carnaíba, Juremal, Massaroca e Salitre. Além disso também discutimos sobre a liberação de uma área 10.000 metros quadrados no projeto NH1 para implantação da “Feira Livre” onde já solicitamos ao Executivo Municipal, através da minha Indicação 294/2019. Recebi outra a excelente notícia: o avanço na discussão sobre a Passagem Molhada do Povoado de Jatobá”, escreveu...

Vereador Josafá Mota faz reivindicações ao Superintendente da Codevasf, em Juazeiro

Em nota encaminhada ao Blog o vereador Josafá Mota registrou encontro que manteve com o Superintendente da Codevasf, em Juazeiro, Elmo Nascimento, onde fez diversas solicitações. “Na sexta-feira (05), estive com o superintendente da CODEVASF Elmo Nascimento e solicitei várias ações do Governo Federal, Como o Saneamento básico para os distritos de Maniçoba, Mandacaru, Itamotinga, Abóbora, Pinhões, Carnaíba, Juremal, Massaroca e Salitre, onde é um grande desafio de universalização dos serviços de abastecimento de água, esgoto, drenagem e coleta de lixo, instituídos pela lei 11.445/07”, informou.

O vereador pediu celeridade em algumas obras executadas pela Codevasf: “Na parte de infraestrutura pedimos celeridade na execução do complemento asfáltico que liga Lagoa até Campo dos Cavalos - Distrito do Salitre (BA-210), onde já existe o projeto executivo aprovado e apto para orçamento. Também aproveitei para reiterar os pedidos de projetos executivos do acesso asfáltico do Distrito Abóbora (4,6 KM) até a BA-314, da estrada da adutora ligando Juazeiro até o Distrito de Pilar município de Jaguarari - BA, também o complemento do asfalto que liga Conchas - Distrito de Maniçoba até o Distrito de Itamotinga, trecho do NH2 projeto Curaça até Itamotinga. Na área urbana sugeri ao orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, a pavimentação e calçamento dos bairros, Antonio Guilhermino, Dom Tomaz, Monte Castelo, Monte Serrat, Tabuleiro, Itaberaba e Malhada da Areia”, explicou...

Espaço do Leitor: Haja descaso no Expedito Nascimento em Juazeiro (BA), PREFEITURA RESPONDE

O leitor Adelino Junior que reside no bairro Monte Castelo enviou mensagem ao Blog GJ Notícias para fazer um apelo em favor da comunidade do Expedito Nascimento. Confira:

“Geraldo e leitores do blog mais uma vez estou aqui para denunciar o descaso em mais um ponto da cidade, dessa vez no bairro Expedito Nascimento! Olhem a situação dessa praça, segundo alguns moradores do referido bairro (Sandro Ribeiro e Nilber), já fizeram vários pedidos para que essa praça fosse limpa e as árvores podadas e até hoje nada, inclusive, pedidos esses diretamente as pessoas responsáveis, que são o gerente de podas e praças (Mundeco) o secretário (Celso Leal), então, por não terem sido atendidos, seis meses depois dessas solicitações , resolveram me pedir para que acionasse o seu blog para ver se eles fazem o que tem que ser feito, pois os cidadãos daquele bairro não suportam mais ver aquele descaso. Até quando teremos que conviver com esse abandono com as praças de Juazeiro?”..

Selo marca centenário de nascimento de Nelson Gonçalves

Na próxima sexta-feira (21), os Correios lançarão a emissão comemorativa em homenagem ao centenário de nascimento do renomado cantor brasileiro Nelson Gonçalves. Em São Paulo, o selo será apresentado no Bar do Nelson, em Santa Cecília, a partir de 21h. Também haverá eventos nas cidades do Rio de Janeiro e Santana do Livramento (RS).

Considerado o maior intérprete do Brasil, dono de uma voz única, Nelson Gonçalves vendeu mais de 80 milhões de discos e conquistou o título de "O Rei do Rádio" nos anos 40. Antônio Gonçalves Sobral foi seu nome de registro, depois alterado em cartório pelo artista: "Ele decidiu mudar para Antônio Nelson Gonçalves", diz Margareth Gonçalves, filha do cantor. Nascido em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, mudou-se para São Paulo ainda criança. O jovem franzino e um pouco gago, conhecido como “metralha”, trabalhou como jornaleiro, mecânico, engraxate e lutador, mas tinha na música sua grande paixão. Foi aluno do maestro Bellardi, que o aconselhou a se dedicar ao estilo popular...

MORRE JOVEM VÍTIMA DE DISPAROS DE ARMA DE FOGO NO EXPEDITO NASCIMENTO EM JUAZEIRO (BA)

Segundo o site do policial Edson Paim faleceu na madrugada desta quinta-feira (30), o jovem que foi atingido por disparos de arma de fogo, ontem por volta das 19 horas, em frente a praça principal do bairro Expedito Nascimento.

A vítima, identificada pelo apelido de “Nino” foi socorrida por uma equipe do SAMU e confuzida para o Hospital Universitário de Petrolina-PE, onde não resistiu aos ferimentos e chegou a óbito na madrugada...

Artigo - A cama de Procusto e a reforma da previdência

Na mitologia grega, Procusto era um perigoso salteador que costumava atrair viajantes para sua residência. Chegando ali, as vítimas eram deitadas numa cama de ferro, e depois que adormeciam tinham seus corpos moldados e ajustados de acordo com o tamanho do leito. Se fossem maiores, eram cortados a machado; se fossem menores, eram estirados com cordas até atingir a medida exata da cama.

É assim que têm avançado as políticas econômicas do pós-golpe. O que elas pretendem nada mais é do que moldar ou adequar as condições do povo às exigências do Estado (e do Mercado), quando deveria ser o oposto: eles é que têm de adequar-se às necessidades e bem-estar dos cidadãos e cidadãs – razão última de toda e qualquer política...

Jackson do Pandeiro, o mestre do Ritmo, ganha selo comemorativo 100 anos nascimento

2019 é o Centenário de Jackson do Pandeiro e a Paraíba faz excepcional homenagem ao seu filho ilustre: um selo postal personalizado em homenagem aos 100 anos do Rei do Ritmo. José Gomes Filho, nascido em Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919 tem o seu centenário imortalizado na galeria de selos dos Correios e Telégrafos do Brasil.

A articulação para este trabalho durou mais de 2 anos, a SECULT – Secretaria da Cultura e Turismo de Alagoa Grande apresentou ao Brasil, o SELO COMEMORATIVO aos 100 Anos de Jackson do Pandeiro, produzido junto aos Correios e Telégrafos. A arte do Selo foi baseada na “MARCA OFICIAL” da cidade para os 100 Anos de Jackson, assinada pelos alagoagrandenses Walter Júnior e Anderson Chaves...

ARTIGO - A SAGA DE SHAIRA

A escravidão no Brasil durou cerca de 350 anos e arregimentou milhões de negros trazidos do continente africano. Só foi extinta quando não mais atendia aos interesses da burguesia europeia, em especial a inglesa, que, com o advento da industrialização, passou a cobrar o fim do trabalho servil. 

O longo período de escravidão, seguido de uma abolição de araque (já que incompleta), mergulhou o país no obscurantismo, e deu lugar a uma herança maldita, cujos efeitos ainda se fazem sentir. A cultura escravagista, que reinou por mais de três séculos, não foi de todo abolida, e é ainda reverenciada por amplos setores da elite brasileira que insiste em dar as cartas, ciosa das benesses da casa-grande e saudosa do tempo em que moía negro no tronco.

O romance  Shaira e a Saudade, de Sarah Correia, a ser lançado ainda este mês, se insere nesse contexto da história do Brasil. Como o zoom de uma fotografia, a autora põe em destaque o drama da menina Shaira, que, arrebatada do seio materno, na grande e longínqua África, é trazida para o Brasil a fim de servir como escrava.

O enredo tem como cenário principal uma fazenda do sertão do nordeste e se desenrola, basicamente, entre a senzala e a casa-grande, espaços onde, paradoxalmente, a personagem central vive os horrores da escravidão e, ao mesmo tempo, a experiência da liberdade. 

Ricamente fundamentada, a narrativa mergulha no vastíssimo universo da cultura africana, interagindo com as diversas representações simbólicas, responsáveis por conferir significado à vida, e tudo que a envolve. Acertadamente, o texto destaca o papel da memória enquanto elemento constitutivo do processo de afirmação e consolidação das identidades individuais e coletivas, condição sine qua non – diríamos – para a efetivação das experiências de liberdade, autonomia e empoderamento. 

É a memória, presente no cheiro da mãe, e atualizada nas imagens dos rios, das florestas, das montanhas, que faz com que a pequena Shaira esteja permanentemente conectada às suas origens, étnicas e familiares, e sonhe com a possibilidade de um dia poder reencontrar os seus. 

Ao contar a saga de Shaira, a autora montessantense, efetivamente, acaba por contar também a história do Brasil. Não a história oficial: a história dos senhores, dos opressores, dos vencedores; mas a história real: a história dos humildes, dos excluídos, dos vencidos. Aliás, dentre os muitos méritos que a trama apresenta, está o de trazer à baila, de forma quase que pioneira, o tema dos milhares de negros que retornaram à África, uma vez alforriados. Ignorada pela historiografia convencional, a questão é praticamente desconhecida do grande público, restringindo-se a um ou outro historiador.

Numa perspectiva – ousaríamos dizer – gramsciana (de Antônio Gramsci) Sarah Correia traz pra sua literatura as figuras do povo, dos pobres, do oprimido, tratando-os – e isto é o mais importante – não como meros coadjuvantes, mas como atentos protagonistas, com poderes de fala e de decisão. Isso faz com que a autora se aproxime de figuras do naipe de Carolina Maria de Jesus, Maria Firmina dos Reis, Luís Gama (os dois últimos citados no corpo da obra), e tantos outros intelectuais que fizeram dos humildes a sua temática literária.

Não bastasse tudo isso, Shaira e a Saudade encanta ainda pelo vigor do seu texto – leve e consistente – e pela beleza da sua poesia – doce e revolucionária.

José Gonçalves do Nascimento..