Artigo: Votamos no futuro, não somente no passado, como já disse um renomado marqueteiro político francês
Votamos no futuro, não somente no passado, como já disse um renomado marqueteiro político francês. Os eleitores não têm memória duradoura das realizações passadas e, possivelmente, não lembram em quem votaram nas últimas eleições. Também não são movidos necessariamente por gratidão. O que realmente pode contar é a promessa de um futuro melhor. Em tempos de incerteza, como os vividos durante a pandemia da Covid-19, planos de governo bem elaborados e realistas são uma esperança para um futuro mais promissor. A crise sanitária global sublinhou a necessidade de propostas que considerem a origem dos recursos e as limitações da gestão municipal.
Mais do que simples declarações de intenção, os planos de governo são peças estratégicas que revelam a visão e as prioridades dos candidatos. No entanto, infelizmente, a grande maioria desses documentos não passa de uma lista de desejos. Imaginemos a administração pública como um grande navio que precisa ser conduzido por mares turbulentos. Um plano de governo é o mapa que guia o capitão (o futuro prefeito eleito) e a sua tripulação (a gestão municipal), por meio das águas incertas, rumo a um porto seguro (resultados concretos para a população)...