Embora amistoso, o jogo entre Brasil e Argentina seguiu os ritos do maior clássico entre seleções do mundo e mostrou aos 95 mil torcedores presentes ao estádio Melbourne Cricket Ground, na Áustrála, um futebol intenso, duro e disputado. Sem sete titulares, a seleção de Tite sentiu as ausências de Daniel Alves, Marcelo e Neymar, principalmente, e teve dificuladades na criação. A Argentina, na estreia do técnico Jorge Sampaoli, emplacou uma marcação duríssima, teve posse de bola e se aproveitou de uma falha da defesa brasileira para fazer o único gol da partida.
O jogo começou com as duas equipes marcando sob pressão, em estratégia que, aplicada com grande qualidade pelo Brasil, mostrou-se uma das prinicipais armas da equipe desfalcada. Com a bola no pé por mais tempo, a Argentina assustava pela esquerda com Di Maria aproveitando os espaços deixados por Fagner. O jogador do PSG finalizou ao menos duas vezes com perigo no início da partida - em uma delas, logo aos 5, a bola explodiu na trave. Invariavelmente, os lances de ataque da Argentina tinham origem em Messi. O craque, embora não tenha conseguido partir com a bola para enfileirar adversários, fez lançamentos precisos e foi importante nas bolas enfiadas. No final do primeiro tempo, aos 42, a bola foi alçada na área brasileira, os zagueiros não subiram e Otamendi cabeçou na trave - no rebote, Mercado pegou livre e só empurrou para o fundo das redes...