A Argentina estreou na Copa do Mundo da Rússia com uma atuação decepcionante. O time do técnico Jorge Sampaoli empatou com a Islândia em 1 a 1 em Moscou, pelo Grupo D do Mundial. Os “hermanos” poderiam ter vencido o jogo se Messi não tivesse perdido um pênalti no segundo tempo. O camisa 10, aliás, deixou a desejar. Ao contrário do esperado, o craque não brilhou na tarde deste sábado (16). O gol da Argentina foi marcado por Agüero, e o da Islândia foi assinado por Finnbogason.
Confira abaixo como foi a partida:
Primeiro tempo
Nas arquibancadas, Maradona foi ovacionado pela torcida argentina antes do apito inicial. Já a primeira oportunidade do jogo foi da Argentina, aos três minutos Messi cobra falta e Agüero por pouco não empurra para dentro do gol.
Logo depois, aos 7 minutos, Messi cobra outra falta. Tagliafico desvia de cabeça, e bola tira tinta da trave. E não demorou muito para a Islândia responder. No minuto 8, Finnbogason arriscou pela direita e assustou Caballero. Em seguida, após falha no sistema defensivo argentino, Bjarnason quase abre o placar, mas o chute não saiu legal.
Aos 16, Messi tenta resolver com jogada clássica dele. O craque carrega a bola, abre para o meio e solta a bomba. O goleiro da Islândia salva o time de tomar um gol. Dois minutos depois, Agüero abre o placar com um golaço. Ele dominou uma bola que sobrou na área, abriu espaço e soltou um chutaço com a canhota: 1 a 0.
Mas a Islândia correu atrás e, no minuto 23, após insistir bastante, encontrou o gol de empate. Sigurdsson bate cruzado, Caballero dá rebote, e Finnbogason coloca para dentro: 1 a 1.
Depois disso, aos 19, a Islândia trocou Gudmundsson por Gíslason. Um atacante por outro.
Depois de perder a chance de colocar a Argentina na frente, Messi tentou "resolver" a parada sozinho em dois lances, mas sem sucesso. Aos 27, o camisa 10 teve mais uma chance com uma cobrança de falta, mas a bola explodiu na barreira.
No minuto 29, outra alteração na Argentina: sai Di María e entra Pavón. A Islândia também mexeu: Gunnarsson por Skúlason.
No minuto 31, Pavón foi derrubado na área por Saevarsson, mas o árbitro não viu pênalti. Na tentativa de vencer o jogo, Sampaoli tira o meia Meza e coloca o atacante Higuaín, aos 38.
Nos últimos minutos do jogo, a Argentina partiu para o tudo ou nada. Pressão total. Mas a Islândia segurou as investidas sul-americanas e manteve o empate até o apito final.
Na próxima rodada, a Argentina pega a Croácia, no dia 21, e a Islândia enfrenta a Nigéria, no dia 22.
Com gol ‘esquisitão’ e uso de VAR, França sofre para vencer Austrália
A França venceu a Austrália por 2 a 1 neste sábado (16), na estreia das duas seleções na Copa do Mundo da Rússia. Os Bleus tiveram dificuldades para derrotar a equipe australiana, que mostrou muita força e disposição no duelo, válido pelo Grupo C do Mundial. A partida entrou para a história das copas, pois a arbitragem consultou o VAR para confirmar o pênalti que originou o primeiro gol do jogo. A tecnologia decidiu um lance pela primeira vez na história.
Os gols do triunfo francês foram anotados por Griezmann e Pogba. O tento da Austrália foi marcado por Jedinak.
Confira abaixo como foi a partida:
Primeiro tempo
Os primeiros 15 minutos da partida foram da França. Logo no início, Mbappé recebeu uma bola na direita e, dentro da área, bateu cruzado. Mas Ryan defendeu e jogou a bola para escanteio.
Aos 16, os australianos tiveram uma falta para cobrar. Com "veneno", a bola foi jogada na área dos Bleus e resvalou em Tolisso, que quase marca contra. Lloris salvou. O lance animou a seleção da Oceania, que a partir daí começou a trabalhar a pelota com calma e ganhou confiança no jogo.
Quem achava que os franceses dominariam o jogo, se enganou quando o duelo chegou na metade do primeiro tempo. A equipe de Didier Deschamps teve dificuldades para desenvolver jogadas e criar oportunidades de gol, e acabou vendo a Austrália gostar ainda mais da partida. Do minuto 15 em diante, o confronto ficou "lá e cá".
Aos 32, a França chegou forte. Griezmann recebe na área pela esquerda e deixa com Hernández, que chuta pro gol. Mas um pé da defesa adversária surge no meio do caminho e corta para escanteio.
Mas isso foi tudo no primeiro tempo. Nos últimos 10 minutos, a partida esfriou. A França parou na forte marcação e na disposição do time australiano.
Segundo tempo
As equipes voltaram para o jogo sem alterações.
A partida voltou morna, mas aos 10 minutos do segundo tempo o árbitro marcou pênalti para a França com o auxílio do VAR. Griezmann cobrou e abriu o placar: 1 a 0. Foi o primeiro lance, em uma Copa do Mundo, decidido com o uso do VAR. Histórico.
Logo em seguida, a França quase marca o segundo. Só que um minuto depois, o zagueiro Umtiti faz besteira e toca com a mão na bola dentro da área: pênalti para a Austrália. O capitão Jedinak bate com total tranquilidade, rasteiro, no canto esquerdo de Lloris.
Aos 18, o técnico Marwijk tirou Juric e lançou Nabbout. Aos 24, Deschamps fez duas alterações na França: saíram Griezmann e Dembélé, e entraram Giroud e Fekir. A Austrália então mexeu de novo, aos 25. Saiu Rogic e entrou Irvine. Aos 32, a França fez a última alteração: saiu Tolisso, que acabara de receber um cartão amarelo, e entrou Matuidi.
No minuto 34, Pogba tabelou com Mbappé e depois com Giroud. Ele disputou a bola com Behich e, no bate e rebate, a pelota espirrou e entra por cobertura, de maneira muito esquisita. França na frente outra vez: 2 a 1. A última substituição australiana ocorreu no minuto 40. Saiu Kruse e entrou Arzani. A Austrália tentou reagir, mas o placar terminou com um 2 a 1 para a França.
Os onze iniciais
A França entrou em campo com a seguinte escalação: Lloris; Pavard, Varane, Umtiti, Lucas Hernández; Kanté, Tolisso e Pogba; Mbappé, Griezmann e Dembelé. A Austrália começou assim: Risdon; Sainsbury, Milligan, Behich e Jedinak; Mooy, Leckie, Rogic e Kruse; Nabbout.
França favorita
A seleção francesa é apontada como a grande favorita ao título. Pogba, Matuidi, Griezmann e Mbappé são alguns dos responsáveis por esse favoritismo. Mbappé, por exemplo, de apenas 19 anos, é visto com o grande craque da nova geração francesa.
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