Rita Lee: “Trilha sonora da revolução contracultural em versão brasileira"
Essa síntese da obra de Rita Lee, formulada pelo historiador Marcos Napolitano, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, pode ser uma espécie de ímã que gruda grande parte das formulações que abarcam a artista, morta no dia 8 passado. Na mesma linha, Eduardo Vicente, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, diz: “Ela consegue trazer questões da rebeldia juvenil, questões muito caras à contracultura, para um contexto muito mais amplo. Para um contexto de uma comunicação mais massiva”.
Para entender o que Eduardo Vicente está afirmando é preciso lembrar que, antes de se reunir com a banda Tutti Frutti, e daí para sua carreira solo, alcançando o tal contexto mais amplo, ela fez parte de Os Mutantes. ..