ARTIGO - A MATANÇA DOS SANTOS INOCENTES
Carlos Augusto Cruz
Médico e Advogado..
Se eu escolhesse o título, " SOFRIMENTO NA HEMODIÁLISE", seja sincero, quantos se interessariam em ler este artigo atraídos pela incomum e inabitual palavra hemodiálise? Mas o título assim vai, sem tintas de nenhum exagero conforme o relato dos fatos a seguir comprovará, leia e veja:
Dez filhos de Pilão Arcado, três vezes por semana acordam as 2h da madrugada, dirigem-se até o hospital e as 3h embarcam numa van com destino a Juazeiro para sessões de hemodiálise...
Fatos intrigantes, revoltantes e curiosos marcaram os primeiros quinze dias do mês de fevereiro. Certamente serão marcados como, se não os mais importantes, acontecimentos dignos de retrospectivas editoriais da imprensa mundial neste ano de 2016.
Crime - Na madrugada do dia 9 de fevereiro, uma quadrilha de assaltantes arrombou o Banco do Brasil de Jacobina pelos fundos. A ação durou quase 2 horas e os elementos efetuaram disparos de fuzis em vários pontos da cidade, aterrorizando a população. De acordo a informações policiais, depois do roubo do Banco Central de Fortaleza, o ataque aos cofres do Setor Regional de Tesouraria (Seret), da agência do BB de Jacobina, responsável em guardar dinheiro de todas as agências pública e privadas de 23 municípios da região, foi um dos mais ousados do país...
POR GENALDO MELO
Não tenho absolutamente nada contra as novas formas de expressão musical advindas das periferias urbanas, especialmente de Salvador. Melhor dizendo, nada tenho contra esse estilo musical, o novo pagode feito por grupos de jovens desajustados e megalomaníacos, em sua grande maioria. Não tenho esse direito, pois vivemos numa democracia, mas pessoalmente acho literalmente lixo cultural, que banaliza a violência, a drogadição, e principalmente trata a mulher como um objeto...
A compreensão que se tem de Direitos Humanos é que são direitos básicos de todos os seres humanos. São direitos civis e políticos (exemplos de direitos a vida, à propriedade, liberdade de pensamento, de expressão, de crença, igualdade formal etc.), direitos econômicos, sociais e culturais, direitos difusos e coletivos.
Nessa perspectiva pensar direitos comuns que sejam extensivos aos policiais, em especial para os policiais militares, é algo quase impensável na realidade prática. Tem sido assim desde muito tempo. Na atualidade a falta desses direitos básicos tem sido muito questionada, em razão dos problemas existenciais e das relações humanas do presente século. Pressão de todos os lados, o acesso à informação que nos chega de forma instantânea, banalização da vida, pouca sensibilidade; perca ou o surgimento de novos valores, pilares sendo destruídos. Enfim, a humanidade passa por transformações que tem mexido com significativamente com as relações humanas, tanto do sujeito com ele mesmo quanto na relação com os demais...
É a saudação a Iansã (orixá feminino iorubano dos ventos e tempestades). Defensora contra raios e tormentas. Também chamada por Oyá, deusa do rio Oyá (Niger).
“Mangueira seu cenário é uma beleza, que a natureza criou!” Minha Mangueira (Verde e Rosa) é campeã de 2016 na Marquês de Sapucaí. Última a desfilar na segunda feira de carnaval, às 05h e não tirei os olhos da TV na fé em Santa Bárbara (Iansã), sensual, valente, mulher do incestuoso Xangô, este, também orixá jeje-nagô, senhor rei dos astros que domina os raios; deus do trovão, filho de Iemanjá, sempre saudado com a expressão Kawo Kabiesile! Suas vestes são o vermelho e branco. Orixá da justiça e do dinheiro, sendo 4ª - feira o seu dia votivo; sincretiza-se com São Jerônimo...
Quando o noticiário diário dá conta de que o Sul do país se afoga sob tantas chuvas e enchentes, é praxe o desabafo no Nordeste: “uns com tanto e outros com tão pouco”, referindo-se às históricas secas no nosso querido semiárido, o que, felizmente, não acontece agora face às abundantes chuvas, ultimamente. Também se ouve sobre os contrastes de temperaturas no mundo que atingem até 58º graus abaixo de zero – na China, recentemente –, enquanto por aqui temos o Rio de Janeiro com 40º graus acima e sensação térmica de quase 50º!
De outra parte, enquanto técnicos, engenheiros e arquitetos, ambientalistas e administradores públicos queimam as pestanas para dotarem as cidades de estruturas adequadas a uma vida de conforto para as populações que nelas habitam, em alguns recantos do mundo infestados pelo ódio e pelas guerras, edifícios, parques, monumentos culturais, palácios e tantas outras relíquias que marcam a história de cada povo, são destruídos com estúpida violência pela insanidade de governos que matam sem piedade o seu próprio povo para manter o poder. Um doloroso exemplo dessa tragédia vem ocorrendo na guerra civil da Síria, onde 250 mil sírios já morreram e outros 76.000 já enfrentaram a morte nos mares em precaríssimas embarcações, em busca de um espaço em outros rincões do mundo para viverem...!..
O milagre do interior de São Paulo é o rio Tietê e o milagre do Nordeste brasileiro é o rio São Francisco. O Velho Chico, como carinhosamente o chamamos, tem 2.814 quilômetros de extensão, nasce lá em baixo, no Sudeste e desce subindo para o Nordeste brasileiro, com destino a Alagoas, cortando os Estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe, até chegar ao Oceano Atlântico, depois de drenar uma área de aproximadamente 641.000 km². É a vida e o mais importante curso d´água do Nordeste brasileiro. O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem cinco usinas hidroelétricas, ajudando no abastecimento do país.
Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com 1.371 kms de extensão, entre Pirapora (MG), Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico. Esse transporte fluvial no Velho Chico é outra coisa que hoje enfrenta muitas dificuldades. Esse trecho navegável apresenta condições bastante distintas, entre o período de estiagem e o de cheia...
"Que saudade matadeira eu sinto no meu peito. Faço tudo para esquecer, mas não tem jeito."Este é um dos muitos versos que Dominguinhos cantou e tocou com sua sanfona, transformando-a em um instrumento da saudade, sentimento que persiste no coração de todos nós que convivemos com o cantor, compositor e instrumentista.
Hoje 12 de fevereiro se fisicamente estivesse entre nós Dominguinhos completaria 75 anos.
Hoje convidado que fui para participar de Programas de Rádio na região do Vale do São Francisco destaquei a genialidade, simplicidade, humildade do mestre Dominguinhos. Em especial a gratidão que o discípulo tinha por Luiz Gonzaga.
Destaquei dois filmes que fala sobre vida e obra de Dominguinhos: primeiro o documentário "O milagre de Santa Luzia" (2008), de Sergio Roizenblit, no qual o instrumentista viaja pelo Brasil para mostrar as diferentes formas regionais de se tocar sanfona e os principais sanfoneiros do país.
E aquele que mais me toca: O longa metragem webserie "+Dominghinhos". Neste filme é mostrado “Um Dominguinhos que pouca gente conhece: jazzista, improvisador, seu refinamento musical, sua universalidade".
Assim era Dominguinhos. Grande, muito grande. Simples, muito simples.
Aos 6 anos, José Domingos de Morais, O Dominguinhos ganhou a primeira sanfona do pai, o mestre Chicão. Aos 8, já se apresentava com os irmãos, Morais e Valdomiro, em feiras livres e portas de hotel de Garanhuns-Pernambuco, onde nasceu em 12 fevereiro de 1941.
Dominguinhos foi nome dado por Luiz Gonzaga, com quem gravou, em 1957, Moça de Feira. “O menino chegou de um ambiente diferente e começou a viver num mundo glamourizado. Mas foi sempre na dele, sempre com esse jeitão sertanejo”, diz Gilberto Gil no primeiro episódio da web série +Dominguinhos.
A riqueza dessa história levou os músicos Mariana Aydar, Duani e Eduardo Nazarian a promover encontros entre o sanfoneiro e parceiros, antigos e jovens que tocam e contam histórias vividas nos palcos da vida.
Em uma delas, Giberto Gil lembra do tour do álbum Refazenda (1975), em que viajaram juntos mais de 20 mil quilômetros. Em certo momento, Dominguinhos pergunta: “Isso é reggae, é?”. Quando o amigo responde que sim, ele rebate: “Que reggae nada, isso aí é um xotezinho sem-vergonha”.
Dominguinhos conseguiu inovar a arte do mestre!
Antes de começar a luta contra o câncer que o submeteria a uma injustiça do destino vivida em um quarto do Hospital Sírio Libanês, convalescendo na dor física e da alma que sofria Dominguinhos recebeu uma equipe de jovens cineastas. Estavam ali para colocar a água do Rio São Francisco em uma garrafa. Ou, se fosse preciso, em duas.
Ao lado de Djavan, Dominguinhos chorou. Estava visivelmente abatido pela doença, mais magro do que em outras cenas, e parecia sentir as próprias notas em dobro. "Seu Domingos" tirou a água dos olhos e pediu a Djavan um favor com uma humildade de estraçalhar os técnicos do estúdio. "Se você tivesse trazido seu violão, eu ia pedir pra tocar uma música pra mim".
Quando a música aparece, ela vem em turbilhão. Um Dominguinhos de cabeça baixa, de pé, à frente de um grupo, tocando sua sanfona como se estivesse em transe. De olhos fechados, transpassa dedos uns sobre os outros como se tivessem vida própria, como se nem dos comandos do cérebro precisassem.
No documentário é o próprio músico quem narra sua história: o pai que já tocava na roça, lembra de sua sanfoninha de 8 baixos e do primeiro grupo que formou com dois irmãos no Nordeste, quando tinha 8 anos.
Conta das brincadeiras e dos passatempos. "Eu não matava nem passarinho, por pena." A mãe, alagoana filha de índios como o pai, teve 16 filhos, muitos dos quais "iam morrendo" e sendo enterrados em caixõezinhos que o pai já construía como um especialista.
Seus olhos se enchiam de água depressa, sobretudo depois que ele começou seu tratamento contra o câncer. Em uma noite, deixou o quarto do hospital com seu chapéu de vaqueiro, apertou o botão do elevador e fez o nome do pai.
Momento de emoção no filme quando Dominguinhos chega ao teatro no qual a Orquestra Jazz Sinfônica o esperava e sentou-se para tocar De Volta pro Aconchego. Quando sentiu os arranjos sinfônicos atravessando seu peito, não se conteve e chorou uma lágrima graúda, como se soubesse que, ali, era a hora de se despedir.
Levantou a cabeça, tirou o chapéu e chorou...
Por Ney Vital-Jornalista
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por Valterlino Pimentel
Por muitos dias, eu optei por permanecer calado. Talvez numa tentativa de obter uma resposta da polícia quanto a elucidação do crime bárbaro da garota Beatriz que repercutiu em todos Brasil, ou evitando que mais feridas fossem abertas, vivenciei e ainda vivo o inferno de diversas declarações absurdas de formadores de opinião que ao invés de confortarem a família, abrem mais feridas...
Hoje, no Brasil, são mais de 60 milhões de bicicletas — metade usadas pela população para ir ao trabalho. Segundo a pesquisa Origem e Destino do metrô, aplicada na Região Metropolitana de São Paulo, o uso desse tipo de deslocamento aumentou 18% entre 1997 e 2008. 22% das viagens de bicicleta têm por motivo o alto custo da condução e 57%, a pequena distância da viagem.
Maiores reféns do trânsito, as grandes capitais já recebem algumas iniciativas. Por exemplo, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo contam com o sistema de aluguel de bicicleta – Bike Rio e Ciclo Sampa – resultado da parceria entre as prefeituras e bancos. O projeto vem atraindo um grande número de adeptos. No Rio, a iniciativa aumentou o número de postos e bicicletas para atender a demanda...
Por Gonzaga Patriota
Em agradecimento aos deuses pelas chuvas e fertilidade do solo que lhes davam os produtos alimentícios oriundos da terra, os gregos realizavam seus cultos que originaram o carnaval, 600 anos a.C. Essa comemoração somente passou a ser adotada pela Igreja Católica em 590 depois de Cristo. Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. Essa festa carnavalesca a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra “carnaval” está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne, marcado pela expressão “carnis valles”, que, acabou por formar a palavra “carnaval”, sendo que “carnis” em latim significa carne e “valles” significa prazeres...
Quando se institucionalizou a formação, organização e manutenção do Estado chamado Brasil, o direcionaram, o seu funcionamento dos seus aparatos para privilegiar aos donos da estrutura patrimonial, financeira, econômica, assim como, a expansão desse poderio entre pessoas da mesma classe social!... Às instituições republicanas ligadas aos poderes, com destaque para o Executivo e o Judiciário, têm sido vítimas dessa equivocada lógica: os exemplos do uso do Estado em favor dos que podem mais foram ficando espalhados (...), a criação de estruturas de propriedades particulares ligadas a Educação e a Saúde, como exemplo, selecionou pessoas a serem atendidas por terem melhor condição financeira – ainda têm as leis criadas para garantir a entrada de dinheiro público – mesmo que a busca de lucro financeiro não combina com Saúde e Educação pública de qualidade; Decisões encaminhadas na Justiça, ou deixadas de ser encaminhadas, mostra que seres humanos concursados agiram e/ou omitiram a determinadas situações, como se a importantíssima instituição pudesse ser como “nariz de cera, que se coloca para o lado que se quer”; Há décadas que se vê, ler e ouve falar de uso do Ministério das Comunicações para “favorecer” a famílias com emissoras de Rádio, TV, e, outros meios de comunicação – o Estado da Bahia é exemplo cristalino desse engodo. A crítica ao equivoco na criação do Estado, vale a nível federal, estadual e municipal!
Essa lógica insana de criação do nosso amado Estado, obedeceu a um receituário internacional da ideologia capitalista selvagem, liderado pelos Estados Unidos das Américas – que tem significado resumido e claro nos bons dicionários da Língua Portuguesa!... Porque e como o seu conjunto de ideias, a sua posição política científica é de direita, o que é ser de direita e esquerda, onde e como se definiu o que ser de direita e de esquerda, e, como a genética define isso, basta pedir informação ao Google, ou, perguntar a um “bom” professor de história...
O gosto musical do brasileiro, em especial do baiano, não é mais o mesmo, infelizmente isso é fato e a cada carnaval fica mais evidente está triste realidade. Uma verdadeira decadência. Para a folia momesca músicas chamadas de "baianas" estão sendo produzidas com o falso propósito de estimular a dança e esquecer o estresse, mas na verdade estão conseguindo mesmo é alienar mentes, incitar a imoralidade e deturpando condutas, flertando todo o tempo com a pornografia, quiçá igual ou pior que o Funk do estado do Rio de Janeiro, ao seguir na mesma linha de "musicalidade".
Em um contexto geral a música popular brasileira tem passado por uma revolução de estilos, com ritmos, harmonias e melodias que vão do luxo ao lixo. O padrão musical é algo que há algum tempo já não se observa mais. Não é necessário citar nomes de cantores ou conjuntos musicais, basta apenas sintonizar uma emissora de rádio ou assistir programas de auditórios exibidos geralmente aos sábado e domingos à tarde na televisão. Geralmente a música que a mídia passa e está na moda é ruim. É impressionante como pessoas conseguem desenvolver gostos tão medíocres para certas combinações de sons que chamam de música...
Eziel José da Silva, carinhosamente conhecido como Maia, era um homem negro de olhar incisivo, voz grave que se elevava fácil na sincronia com os gestos largos. Um ser errante que um dia sonhou em ser missionário. Calçou um tênis acolchoado, vestiu uma calça surrada, um boné sem cor e foi à rua “vomitar a palavra de Deus na alma das pessoas”.
Quem via Maia chegando ao restaurante popular ou amarrando a bicicleta no tronco de uma árvore, com seu jeito reservado e circunspeto, nem imaginava os arroubos que acompanhavam seus passos inquietos em determinados dias da semana, quando encarava a missão de ser “o ciclista de Deus”...
Gilles, meu amigo, estava fraco e indefeso na cama de um hospital. O câncer já tinha tomado todo o seu intestino. A pneumonia estava avançando, e, Gilles, meu amigo, estava sofrendo muito.
Como combinado, com Denise sua filha, liguei para o celular de Denise e, ela passou o telefone para ele. A primeira coisa que lhe perguntei foi: Francês, como está sua luz? Com uma voz frágil, triste e mal equilibrada, Gilles respondeu: “A luz está se apagando, amigo”.....
Mais uma vez a Câmara dos Deputados dá uma insofismável demonstração da falta de seriedade e compromisso com os trâmites éticos em nossa República. Mais uma vez o presidente daquela Casa, que deveria servir aos brasileiros e não aos interesses mais mesquinhos da politicagem, o senhor deputado federal Eduardo consegue achincalhar a todos, e colocar seus interesses acima dos interesses da nação brasileira.
Depois de tanta discussão e clara certeza de quebra de decoro parlamentar, bem como provas cabais de contas secretas com dinheiro nada limpo no exterior, tudo volta a estaca zero no Conselho de Ética no processo em discussão para cassação de seu mandato que não serve em nada para o país...
Chegou 2016 e com ele mais uma etapa de eleições municipais em cumprimento ao definido pela Constituição de 1988 e pelo Código Eleitoral (lei 4.737 de 1965), para eleger 5.568 prefeitos e vice-prefeitos, e cerca de 57.420 vereadores em todo o país, a se repetir o número ocorrido em 2012. Eleições de dois em dois anos correspondem a custos elevadíssimos e grandes dificuldades de sua realização em algumas regiões, particularmente no norte do país ou Amazônia. Existem grandes controvérsias quanto à unificação em um pleito de cinco em cinco anos – a Câmara rejeitou em 2015 a PEC da reforma que previa eleições Majoritárias e Proporcionais simultâneas para todos os cargos eletivos -, mas essa mudança traria uma substancial redução nas despesas eleitorais. Impossível, contudo, não se avaliar a complexidade de que se reveste uma mudança no processo de votação para o eleitor, ao se dirigir à urna para votar 7 vezes: Presidente da República, Senadores, Deputados Federais, Governadores, Deputados Estaduais, Prefeitos e Vereadores! Ufa! Cansa só em escrever...
Não se trata, absolutamente, de descaracterizar o princípio da legitimidade do processo eleitoral dentro do Sistema Democrático, imprescindível para garantir a liberdade do cidadão no direito de escolha através do voto. Outro passo importante seria extinguir a reeleição para o Poder Executivo em todos os níveis, ampliando-se o mandato para cinco ou seis anos, o que permitiria uma rotatividade no poder, e reduziria os níveis de empreguismo e corrupção às vezes utilizados como instrumentos garantidores de um novo mandato. Se o Prefeito, Governador ou Presidente, se sentem motivados no exercício do cargo, que sejam eficientes, honestos e gestores competentes, e o povo, certamente, se encarregará de brindá-los com novo mandato no futuro. Outro detalhe a ser pensado, é criar obstáculos para a formação dos feudos políticos, quando depois de dois mandatos consecutivos, principalmente na área municipal, o prefeito elege a esposa, ou o filho, ou o irmão ou o tio, e ele próprio assume uma Secretaria Municipal, e assim o comando político da família se perpetua...!..
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