Um dos grandes empreendimentos do Império Romano levado a cabo em inacreditáveis oito anos, entre 72 a.C e 80 d.C, e nomeado Anfiteatro Flavio, porque construído pela dinastia da família flaviana, foi iniciado no reinado de Vespasiano e terminado no do seu filho, Tito. Ficou para a posteridade como Colosseu ou Coliseu, em português.
A ação acontecia na arena, assim chamada pela sua raiz latina que significa “areia”. Era necessário no mínimo uma camada de dez centímetros para absorver todo o sangue derramado em uma programação diária que iniciava às 9h, com escravos sendo jogados para os animais naquela época exóticos, como leões, tigres e rinocerontes. Logo após, às 11h, tinha lugar a execução de criminosos, julgados e condenados à morte de maneiras mais ou menos cruéis, dependendo da gravidade dos crimes (incluindo a crucificação). Por último, a batalha dos gladiadores que, ao contrário do que foi propagado no cinema, não eram sempre mortos, pois interessava sua vida para a manutenção da qualidade dos “jogos”. E, também ao contrário dos filmes, era raro um ser humano sobreviver às feras, que eram mais valiosas. No festival de cem dias da sua inauguração, mais de cem pessoas morriam diariamente...