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Políticos baianos criticam vazamentos da Lava Jato

As conversas que vazaram no âmbito da Operação Lava Jato e que mostram o ex-governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tratando de doações de campanha e de influência do petista junto ao governo federal em favor de empreiteiros podem não representar uma mancha na imagem do ex-chefe do Executivo baiano. A análise é dos deputados federais José Carlos Araújo (PSD) e Arthur Maia (SD), governista e oposicionista, respectivamente. Ambos defendem a existência de provas concretas para que se trate do assunto com mais exatidão. Em conversa com a reportagem da Tribuna na tarde de ontem, Maia, líder do Solidariedade na Câmara Federal, criticou o vazamento de informações da operação que investiga ilícitos na Petrobras. “Francamente, o que eu vi até agora foi o ministro falando em recursos de campanha. Acho que precisa se ter uma noção mais clara para saber o que está acontecendo.

A Lava Jato é muito importante para o Brasil e acho que esse tipo de vazamento muito mais com o propósito de gerar notícia do que contribuir com as investigações e acabar com a corrupção no Brasil, acaba desmerecendo esse grande movimento feito pelo Ministério Público Federal, pelo Judiciário, que está renovando o país. Prefiro esperar qualquer tipo de conclusão a respeito do ex-governador Wagner para me inteirar sobre o assunto”, disse o líder.José Carlos Araújo, presidente do Conselho de Ética da Câmara Federal, disse ter observado o contexto em que os fatos são naturais e legais para a época. “Cada momento é um momento. Estão dizendo que Wagner participou de negociações para doação de campanha de Nelson Pelegrino (candidato à prefeitura de Salvador em 2012 pelo PT). Na verdade, a regra do jogo era uma, por ela era permitido que empresa fizesse doação para as campanhas. O pedido foi nesse contexto. Agora, o que não pode é aplicar regras novas em doações velhas. As novas doações agora são regidas por outras regras. São outros tempos, cada qual com seu cada qual...

Encontro com líder nacional do MST movimenta lideranças e políticos na Bahia

O encontro com o líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, em Salvador, neste sábado (9), será mais que um momento para debater a atuação situação política, econômica e social do país. Será o ponta pé inicial para a militância de partidos de esquerda montarem novas estratégias para o ano de 2016. "A ideia é ampliar os debates em todos os campos para criar unidade política dos setores da esquerda baiana e brasileira", revela o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que estará no debate de Stédile, no Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho, a partir das 19h.

Com o tema 'Derrotar o golpe e avançar na pauta popular', o líder nacional do MST debaterá com o público de jovens membros de partidos, representantes de movimentos sociais, do movimento negro, mulheres, membros de ONGs e de direitos humanos e de fóruns de debates dos direitos LGBTs. Stédile ainda fará um breve histórico da atual situação agrária do país, da estagnação da reforma agrária e de como os movimentos sociais vão se comportar na atual conjuntura política...