Sindsemp rediscute PL que prevê reajuste salarial dos servidores de Petrolina.
O debate em relação à campanha salarial dos servidores públicos de Petrolina não cessa. Ontem, 30, Sindsemp, vereadores e Executivo tiveram, mais uma vez, um dia de negociações para vencer o impasse.
Os trabalhadores rejeitam a proposta de reajuste de 5% apresentada para todas as categorias, exceto a educação, e seguem na luta pela proposta apresentada pelo Sindsemp desde dezembro de 2015 que aponta um aumento nos vencimentos de 12,67% - 10,67% de restituição geral da inflação e 2% de reajuste.
Após uma reunião ampliada no período da manhã no plenário da Casa Plinio Amorim, que contou com a presença de várias lideranças dos servidores e vereadores, o executivo, representado pelo secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Geraldo Junior, recebeu, no período da tarde, uma comissão para apresentar uma nova proposta: o pagamento da revisão geral anual de forma escalonada, após o incremento da receita.
De acordo com o secretário, a proposta visa ‘alcançar o índice inflacionário de 10.67% a partir do acompanhando as receitas do município de forma vinculada - caso ocorra uma melhoria na arrecadação, esse valor seria proporcionalmente repassado ao servidor’. Na prática, o governo oferece o pagamento de 5% de imediato, como já apresentado anteriormente, e fixa a data de 30 de julho para que seja feito uma análise do balancete financeiro da gestão, caso as contas públicas tenham um incremento de R$14 milhões, será concedido ao servidor mais 5.67%.
O presidente do Sindsemp, Walber Lins, reafirmou que a melhor proposta para o servidor foi a que o sindicato apresentou, mas vai levar essa nova indicação do Executivo para a assembleia da categoria nesta quinta-feira, 31, na Câmara de vereadores, a partir das 9h, para o debate. “A partir da união do Servidor, da apropriação a luta, houve a mobilização da categoria para que a mesa de negociação continuasse aberta. (...) É um avanço, mas não é a que apresentamos, vamos deixar que a assembleia defina o que é melhor”, pontua Lins.
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