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Galo critica "Pacote do Veneno" no IV Encontro Nacional de Agroecologia

Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia, o deputado estadual Marcelino Galo (PT) voltou a criticar, no IV Encontro Nacional de Agroecologia, realizado em Belo Horizonte entre sexta-feira (1) e este domingo (3), a flexibilização da legislação que trata de agrotóxicos no Brasil, o chamado "Pacote do Veneno", proposto pela bancada ruralista ao governo Michel Temer. Para o parlamentar a medidas representam um verdadeiro retrocesso que atenta contra a saúde pública e a vida da população.

"Todos os estudos científicos comprovam os danos causados pelo uso indiscriminado de agrotóxicos à saúde humana. Se hoje o Brasil já é o principal importador, consumidor e contrabandeador desses agroquímicos, imagina o descalabro que será com a flexibilização", refletiu Galo, que apresentou seus projetos de Lei, em tramitação na Assembleia Legislativa, que visam banir a pulverização aérea de agrotóxicos, o comércio e uso de princípios ativos banidos em seus países de origem e o que defende a instituição da Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica na Bahia, entre outros. ..

Juazeiro sedia etapa interterritorial de preparação para o IV Encontro Nacional de Agroecologia

Com o propósito de dar início à discussão do tema da 4ª edição do Encontro Nacional de Agroecologia – ENA, diversas organizações do Sertão do São Francisco e Território Piemonte Norte de Itapicuru, na Bahia, estiveram reunidos no encontro interterritorial de preparação para o evento estadual que acontecerá em maio e antecede o nacional a realizar-se entre os dias 31 de maio a 03 de junho deste ano.

O IV ENA traz como tema “Democracia e Agroecologia: unindo campo e cidade” e deve reunir cerca de 2 mil pessoas em Belo Horizonte (MG). O evento é uma possibilidade de debater diversas temáticas relacionadas ao tema central, além de ser um estratégico espaço de troca de conhecimento e experiências entre diversos setores da agroecologia, sendo grande parte do público constituída de agricultores e agricultoras...

Famílias de agricultores da Bahia participam do Encontro de agroecologia no Recife

A partir desta terça-feira (27), delegações de todos os estados do Nordeste participam do Encontro Regional de Agroecologia. O ERÊ/NE é um dos cinco eventos regionais preparatórios para a realização do IV Encontro Nacional de Agroecologia (IV ENA), que acontecerá em Belo Horizonte/MG, de 31 de maio a 03 de junho deste ano, reunindo mais de 2.000 agricultores, agricultoras, estudiosos e interessados na temática.

“O Encontro é também uma oportunidade de buscar convergências com outras organizações que não fazem parte diretamente do campo agroecológico, mas entendem a agroecologia como importante para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento. Não há agroecologia sem diálogo com os movimentos urbanos, da cultura popular, redes e movimentos feministas, coletivos de comunicação, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, entre outros”, explica Alexandre Pires, coordenador da ONG pernambucana Centro Sabiá e um dos organizadores do ERÊ...

Encontro de Agroecologia mobiliza campo e cidade no Recife

Delegações de todos os estados do Nordeste se reunirão no Recife, nos dias 27 e 28 de fevereiro, para participar do Encontro Regional de Agroecologia (ERÊ/NE). As atividades acontecerão no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (ADUFERPE). O ERÊ Nordeste é um dos cinco eventos regionais preparatórios para a realização do IV Encontro Nacional de Agroecologia (IV ENA), que acontecerá em Belo Horizonte/MG, de 31 de maio a 03 de junho deste ano, reunindo mais de duas mil pessoas.

Fruto da mobilização de várias organizações, movimentos sociais, instituições de pesquisa e ensino, o ERÊ Nordeste visa o fortalecimento da agroecologia na região. “O Encontro é também uma oportunidade de buscar convergências com outras organizações que não fazem parte diretamente do campo agroecológico, mas entendem a agroecologia como importante para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento. Não há agroecologia sem diálogo com os movimentos urbanos, da cultura popular, redes e movimentos feministas, coletivos de comunicação, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, entre outros”, explica Alexandre Pires, coordenador da ONG pernambucana Centro Sabiá e um dos organizadores do ERÊ...

Está aberto edital de seleção que prevê novas redes de agroecologia e produção orgânica

Está aberto o edital de seleção pública Ecoforte Redes, que tem como objetivo a seleção e o apoio a projetos territoriais de redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, voltados à intensificação das práticas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade e de sistemas produtivos orgânicos e de base agroecológica. Os projetos enviados devem ter foco na estruturação de unidades de referência.

A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) e a Secretaria-Geral da Presidência da República são as encarregadas de articular o programa junto aos demais órgãos governamentais envolvidos: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)...

Produção de alimentos orgânicos foi tema de discussão no IF-Sertão

Toda produção orgânica precisa ter um certificado que garanta que ela foi realmente produzida sem o uso de agrotóxicos ou adubos sintéticos. Uma segurança para os consumidores e que vem sendo perseguida por agricultores familiares de Petrolina, no interior de Pernambuco. 

Entender como funciona o selo, as regulamentações governamentais e o mercado consumidor é o objetivo dos produtores de orgânicos da cidade, participaram de uma palestra no Instituto Federal (IF Sertão PE), no bairro Jardim São Paulo, para receberem orientações técnicas sobre a produção orgânica local, estadual e nacional, de auditores do Ministério da Agricultura (Mapa) e professores do instituto. A palestra partiu de reivindicação feita pelo Sindicato dos Agricultores Familiares de Petrolina (Sintraf)...

Encerra nesta quinta-feira prazo para inscrições para o I Encontro dos cursos e iniciativas em agroecologia do Nordeste

Interessados/as em participar do I Encontro dos Cursos e iniciativas em agroecologia do Nordeste tem até às 16h do dia 11 de maio (quinta-feira) para realizar a sua inscrição no evento. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site* da Pós-graduação em Extensão Rural da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Dentro do evento acontece também aI Oficina para Construção de Plataforma Colaborativa de Pesquisa/experimentação e Pós-Graduação em Agroecologia do Nordeste.

Com o tema “Construindo e fortalecendo plataformas e articulações em Redes”, o encontro acontecerá de 15 a 18 de maio, no auditório Multieventos da Univasf, em Juazeiro/BA e tem como público-alvo instituições de pesquisa, ensino e extensão, organizações e movimentos sociais, Núcleos de Agroecologia das Universidades e Institutos Federais, estudantes, professores,agricultores/as, pesquisadores/as, Redes de educação contextualizada, Escolas Técnicas, etc...

Estão abertas as inscrições para o II curso de Agroecologia e Agricultura Orgânica

O Centro de Agroelogia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (CAERDES), da Universidade Do Estado da Bahia (UNEB), campus III, em Juazeiro  está com inscrições abertas até 30/09/2016, para o segundo curso por ensino á distancia em Agroecologia e Agricultura Orgânica.

O curso será gratuito, e visa capacitar estudantes, agricultores e demais públicos interessados em conhecer os modos de produção sustentável. Serão disponibilizadas 4000 vagas para um curso de 40 horas/aula, com acesso aos conteúdos totalmente online por meio de videoaulas, textos em português e espanhol além de cartilhas em pdf produzidas pelo CAERDES...

Caerdes lança edital do II curso de Agroecologia e Agricultura Orgânica

O Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (Caerdes), da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Campus Juazeiro, abrirá nesta quarta-feira (07.09) as inscrições para o II curso de Agroecologia e Agricultura Orgânica na modalidade de Ensino à Distância (EaD). O curso será gratuito, e visa capacitar estudantes, agricultores e demais públicos interessados em conhecer os modos de produção sustentável. Serão disponibilizadas 4000 vagas para um curso de 40 horas/aula com acesso aos conteúdos totalmente online por meio de videoaulas, textos em português e espanhol além de cartilhas em pdf produzidas pelo CAERDES.  

EDITAL..

Agricultores familiares são orientados para acessar o crédito Pronaf Agroecologia

Acelerar os processos de transição agroecológica. Com esse foco, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), em parceria com o Banco do Nordeste, está somando esforços para aumentar o acesso ao crédito nas linhas de financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Agroecologia.

A Bahiater está promovendo ciclos de debates sobre agroecologia, em diversos territórios de identidade do estado, voltados para agricultores familiares, técnicos extensionistas e agentes financeiros. Desta terça até quinta-feira (16 a 18), a atividade acontecerá no Território de Identidade Baixo Sul. A programação terá início no município de Taperoá, na Casa de Agricultura, das 9h às 12h.

Nos encontros são abordados temas como financiamento da produção com base agroecológica, linhas de crédito, condições necessárias para acessar o crédito, e realizada visita de campo para conhecer experiências agroecológicas. Também é apresentado um panorama histórico sobre agroecologia.

Transição

Os agricultores familiares estão sendo incentivados a investir na transição agroecológica, passando da maneira convencional de produzir com agrotóxicos e técnicas que agridem a natureza, para novas formas de fazer agricultura, com tecnologias de base ecológica, empoderamento de mulheres e jovens, agroextrativismo, valorização de povos e comunidades tradicionais. O objetivo é integrar à produção agrícola o respeito e a conservação da natureza, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos consumidores e aos agricultores.

A linha de crédito do Pronaf Agroecologia é concedida a pequenos produtores, que possuem Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP) e apresentem projeto técnico para sistemas de produção de base agroecologia ou em transição para sistemas de base agroecológica ou orgânica. 

O projeto deverá ser elaborado por técnicos cadastrados no Sistema Informatizado de Assistência Técnica e Extensão Rural (Siater). O agricultor deve possuir ainda toda a documentação necessária para o financiamento, a exemplo da carteira de identidade (RG), CPF, documento da propriedade do imóvel, entre outros.

PROGRAMAÇÃO

16 de agosto

Local - Casa de Agricultura do município de Taperoá 
Horário - 9h às 12h 
Municípios participantes - Nilo Peçanha, Taperoá, Valença, Aratuípe e Jaguaripe.



17 de agosto

Horário - 9h às 12h 
Local - Sindicato Rural do município de Camamu
Municípios Participantes - Ibirapitanga, Igrapiúna, Ituberá, Camamu.


18 de agosto 

Horário - 9h às 12h 
Local - Sítio Vibração, localizado a dois quilômetros da sede do município de Presidente Tancredo Neves. 
Municípios participantes - Teolândia, Presidente Tancredo Neves, Wenceslau Guimarães, Gandu, Piraí do Norte.
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Dom Murilo Krieger declara apoio a Agroecologia na Bahia

O Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, declarou, nesta quinta-feira (28), apoio ao Projeto de Lei nº 21.916/2016, de autoria do deputado Marcelino Galo (PT), que institui a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica de alimentos na Bahia. Krieger esteve reunido com Galo e com o ex-deputado Yulo Oiticica na Cúria Arquidiocesana de Salvador. O Arcebispo também conheceu outras 4 proposições de Galo que dialogam com o PL da agroecologia e produção orgânica, entre elas as que visam regulamentar o uso de agrotóxicos, proibir o uso das substâncias banidas em seus países de origens e a pulverização aérea desses princípios ativos na Bahia.

"Acredito que esse projeto vem num momento propício, em que as questões ambientais permeiam a sociedade. Eu já havia lido o projeto e achei a proposta muito interessante", destacou Krieger. "O apoio do Papa Francisco, com a encíclica Laudato Si´, e da Igreja em seu conjunto às questões ambientais é muito importante. Então viemos apresentar nossos projetos para regulamentar o uso de agrotóxicos na Bahia, especialmente a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica e pedir, oficialmente, o apoio de Dom Murilo e de toda Igreja", afirmou Marcelino Galo, que é engenheiro agrônomo e coordena a Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia...

Artigo - Agroecologia: pra não comer veneno

*Por Marcelino Galo

Já pensou naquela verdura, fruta ou legume que você comprou na feira ou no mercado? Pois é, ela, provavelmente, continha veneno, e você não sabia. 70% dos alimentos in natura consumidos no Brasil estão contaminados por agrotóxicos, aponta o estudo “Dossiê Abrasco, um alerta sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde”. Desses, segundo a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), 28% contêm substâncias não autorizadas para serem usadas no Brasil.

O brasileiro consome em média 7,3 litros de agrotóxicos por ano, segundo dados de 2014. Essas substâncias venenosas usadas indiscriminadamente na produção de alimentos são responsáveis por causar infertilidade, desregulação hormonal, má formação de fetos, problemas neurológicos, no sistema imunológico e surgimento de doenças como câncer, além de contaminarem o solo, rios e o lençol freático. Até as abelhas, rainhas da polinização e essenciais à biodiversidade, são afetadas e correm riscos.

Mais da metade dos agrotóxicos usados em território brasileiro não podem ser comercializados em seus países de origem. O Brasil é líder mundial, desde 2008, no uso de agrotóxicos. A Bahia ocupa a 7ª posição no país no uso desses produtos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 500 mil pessoas são contaminadas por ano por conta do uso de agrotóxicos. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), revelam que o Brasil aumentou em 190% o comércio desses produtos entre os anos de 2000 e 2010. Apenas em 2010 o mercado nacional de agrotóxicos movimentou US$ 7,3 bilhões. Em 2014, o valor saltou para US$ 12 bilhões. Nosso país é o maior, consumidor, contrabandeador (descaminho) e importador dessas substâncias.

Alguns desses princípios ativos eram usados na guerra, como a 2,4D - um dos ingredientes do chamado ‘agente laranja’, que foi pulverizado pelos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã. Até hoje crianças nascem deformadas, sem braços e pernas, no país. Em outubro de 2010 a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que 36% das amostras analisadas de frutas, verduras, legumes e cereais estavam impróprias para o consumo humano no Brasil.

Não tem como não afirmar que, ante o quadro colocado, estamos diante de uma catástrofe ambiental, social e de saúde pública que precisa ser debatida. É nesse sentido que surge o Projeto de Lei, de minha autoria, que institui a Política Estadual da Agroecologia e Produção Orgânica. O PL º 21.916/2016 tem como objetivo dotar a Bahia de mecanismos legais de planejamento e ordenamento que possibilitem a promoção da soberania alimentar e nutricional, além de assegurar o direito humano à alimentação adequada e saudável, usando de forma sustentável os recursos naturais, conservando e recompondo os ecossistemas, reduzindo os resíduos poluentes e a dependência de insumos externos na produção de alimentos...