Como escrever em braille? Que tecnologias auxiliam as pessoas cegas a utilizar o celular? Como conversar com um surdo na Língua Brasileira de Sinais (Libras)? Para responder a perguntas como essas, o Núcleo de Práticas Sociais Inclusivas (NPSI), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), criou um projeto voltado especialmente para crianças de 5 a 13 anos, vinculadas a servidores da Univasf. É o “Incluir Kids”, em que a equipe apresenta algumas especificidades da vida de pessoas com deficiência, através de atividades lúdicas. Os encontros do projeto acontecem todas as segundas e quartas-feiras e seguem até o final de janeiro.
O revisor de textos em braille, Milton Carvalho, e o tradutor/intérprete de Libras, David Figueiredo de Lima, ambos servidores do NPSI, são os responsáveis por ensinar as crianças durante os encontros. Em um primeiro momento, Carvalho apresenta o braille, sistema de escrita tátil utilizado pelas pessoas cegas, além de ferramentas como uma impressora e uma máquina de escrever em braille. O servidor também comenta sobre alguns dispositivos que auxiliam na utilização de aparelhos, como celulares e computadores, bem como sobre o trabalho do cão-guia. Nessa etapa, as crianças são convidadas a escrever seus nomes na máquina e, para isso, podem consultar uma tabela que contém o alfabeto, os números e alguns sinais de pontuação em braille...