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ESPAÇO DO LEITOR: CARNAVAL DA MIJAÇÃO E PODRIDÃO.

Geraldo José,

Nem o último Carnaval dessa gestão escapou igualmente ao primeiro há oito anos, todos esses anos foram de MIJAÇÃO, CAGAÇÃO, CONSUMO DE DROGRAS, SEXO E TODA ESBÓRNIA inimaginável, principalmente nas ruas centrais desde a Francisco Martins, Ramiro Ribeiro, Henrique Rocha, Rua Fernandes da Cunha, Antônio Pedro, Luiz Cursino, Visconde do Rio Branco, e demais foi o que se viu por seus moradores...

Odacy cobra da Compesa e da Armupe explicações sobre volta da água salobra ao sistema de captação do riacho Vitória em Petrolina

Responsável em 2007 quando governou Petrolina, no sertão do estado, de realizar uma intervenção no sistema de captação de água do riacho Vitória que acabou com a água salobra na cidade após as chuvas que atingiam o município, o deputado estadual e pré-candidato a prefeito, Odacy Amorim, do PT, lamentou o problema ter voltado agora após as chuvas da última semana. O parlamentar frisa que vai pedir explicações à Compesa – Companhia Pernambucana de Saneamento - responsável pela administração e manutenção do sistema de água e esgoto em Petrolina, pelo problema voltar ao município.

Odacy também vai em busca de uma resposta da Agência Reguladora do Município de Petrolina – Armupe – que tem como finalidade, fiscalizar entre outros serviços, a atuação da empresa que opera o sistema de abastecimento d’água e a qualidade dessa água que vem sendo oferecida à população. Odacy quer saber se houve desatenção da Armupe na cobrança pela limpeza e manutenção da área de captação o riacho Vitória...

Ivete Sangalo fecha carnaval de Juazeiro e foliões aproveitaram ao máximo o último dia de festa

A alegria e a energia dos milhares de foliões, entre turistas e moradores movimentaram a última noite do carnaval antecipado de Juazeiro. A mistura de ritmos contagiantes fez os foliões dançarem ao som dos mais variados estilos musicais no Circuito Ivete Sangalo (Av. Adolfo Viana – Orla 1)...

Sem graves ocorrências Prefeitura de Juazeiro e órgãos de segurança avaliam positivamente o último dia de carnaval

A Prefeitura de Juazeiro através da Companhia de Segurança, Trânsito e Transportes (CSTT) em ação conjunta com as policias Militar, Civil e Rodoviária Federal realizaram durante os quatro dias de carnaval a segurança do folião dentro e fora do circuito. 

O público da última noite de carnaval foi estimado em 150 mil pessoas, com isso a Policia Militar realizou 3473 abordagens, um flagrante de furto simples, três Termos Circunstanciado de Ocorrência (um por desacato e outro por desacato e resistência), um porte de arma branca (canivete), sete furtos de celulares, um furto de carteira e 13 furtos de documentos. A Policia Civil registrou dois autos de prisão em flagrante, três Termos Circunstanciados de Ocorrência Policial sendo um desacato, um desacato e resistência e uma posse de arma branca, 13 furtos de carteira, um roubo (carteira) e 15 perdas de documentos. ..

Deputado Lucas Ramos visita a Secretaria Municipal de Educação

O Deputado Estadual Lucas Ramos visitou na última quinta-feira (21) a Secretaria Municipal de Educação. Na oportunidade, o Cel Heitor Leite, gestor da pasta, explanou sobre as atividades em curso e os resultados alcançados pelo Sistema Municipal de Educação.

Lucas Ramos aproveitou para se informar sobre as condições em que o município realizava o transporte escolar dos alunos da rede estadual e discutir sobre imóveis escolares do município, usados também pela rede estadual, para discutir junto ao Governo do Estado a necessária contra partida para o prosseguimento dessa parceria em 2016...

JUAZEIRENSE PERDE VEÍCULO EM OBRA PARA ESCOAMENTO DAS ÁGUAS DAS CHUVAS NAS PROXIMIDADES DA BARRAGEM SÃO GERALDO

O ex-vice-prefeito de Juazeiro Antônio Carlos Chaves e a vereadora Valdeci Alves (Neguinha da Santa Casa) estiveram acompanhando na manhã desta segunda-feira (25) o sofrimento do Sr. Adelino da Silva Filho, morador da comunidade Rural de Baixo, proximidades da Ilha de Nossa Senhora, que na manhã do último sábado perdeu o seu veículo, um pálio 2004, e quase morre e perde a família na cratera aberta pela administração municipal nas imediações dos canais de decantação no bairro Tabuleiro.

“Estava chegando em casa por volta das 06:30h de sábado, quando o meu carro afundou nesse canal aberto pelo SAAE para escoar as águas das chuvas oriundas do Tabuleiro e Itaberaba. Só tive tempo de tirar a minha família e o carro sumiu. Domingo estive de barco procurando em todos os cantos e acho que as águas arrastaram o carro para o rio” lamentou Adelino...

ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL NA BR-407 ENTRE PETROLINA E AFRÂNIO

Sábado, por volta das 11:30Hs, no km 35,9 da BR 407, no sentido Petrolina/Afrânio, registramos um acidente do tipo colisão frontal, com vítima fatal. Segundo levantamento preliminar, o condutor de uma motocicleta Honda CG 125, de placa KLY-2562/ Afrânio-PE, Sr. Josivaldo Rodrigues da Purificação, de 29 anos, ao forçar uma ultrapassagem, colidiu frontalmente em um caminhão VW/ 24.250, que seguia em sentido oposto, levando-o a óbito no local. Foi necessária a interdição parcial da via até à chegada da Polícia Científica para a devida perícia. O corpo do condutor foi recolhido pelo IML de Petrolina e encaminhado ao referido Instituto. ..

Deputada lembra "Lamento sertanejo" para falar da situação da população do semi-árido

"Pedi pra chover, mas chover de mansinho". Com o verso da canção de Gordurinha, famosa na voz de Luiz Gonzaga, a deputada estadual Fátima Nunes (PT) demonstrou sua preocupação com as cheias dos rios e açudes provocadas pelas chuvas intensas da última semana. Representante da região do semi-árido baiano, a parlamentar visitou algumas cidades e alertou a população ribeirinha entre o Jorrinho e Conde para a possibilidade das águas subirem e ameaçarem casas e criações.

"O 'Lamento Sertanejo' é a mais bela expressão do dilema das populações que convivem com a seca em diversas regiões do País. 'Senhor, desculpe eu pedir a toda hora para chegar o Inverno', resume muito bem a angústia do sertanejo". O momento, segundo a deputada é de alegria pelo retorno das chuvas e também de alerta para a possibilidade de enchentes, como aconteceu na região de Feira de Santana e que levou parte de uma ponte em Riachão do Jacuípe. "Estive na Seinfra reforçando o apelo para que a secretaria apoie as comunidades e mantenha o alerta. Mas, precisamos é agradecer a Deus pelas chuvas 'pra ver se nasce uma planta no chão'"...

Ivete Sangalo passa e arrasta a maior multidão do Carnaval de Juazeiro

Ivete Sangalo acaba de passar pela avenida Adolfo Vianna e o público da região foi a loucura. Uma multidão viu de perto a musa juazeirense cantar "Metralhadora", uma das fortes candidatas a música do carnaval.

Veja fotos da passagem da cantora:

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Muita diversão no último dia de Carnaval de Juazeiro; Daqui a pouco Ivete Sangalo na avenida

Chegou o último dia de Carnaval em Juazeiro. Cabaré das Ilusões que veio resgatando o melhor dos antigos carnavais, deu um show na avenida

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Espaço do Leitor: Indignação total.

Cada vez mais triste, (na verdade estou com sentimento maior de tristeza) com a 'autoridade máxima da nossa cidade', o então responsável pelo funcionamento de todas as áreas desta cidade: O Prefeito. Onde será que o mesmo se encontra?

Gostaria de saber qual a real função da prefeitura aqui. Estamos há dias com chuva na cidade, vários alagamentos e não vejo ajuda do então Nobre ?#‎IsaacCarvalho. Só ontem foram mais de dez alagamentos na cidade, sem ajuda da prefeitura. Querida Defesa Civil, você serve para que mesmo? Se não fossem os Bombeiros (que não são lembrados como guerreiros, pela população ingrata), não sei o que seria de algumas famílias que ficaram ilhadas...

Escolas de Samba brilharam na avenida no sábado de carnaval

As escolas de samba de Juazeiro, Regimento do Samba, Cacumbú e Unidos da Ponte, brilharam na avenida neste sábado, 23, com saída da Rua Oscar Ribeiro, passando pela Avenida Adolfo Viana (Circuito Ivete Sangalo) e finalizando na Praça da Bandeira. As escolas chamaram a atenção na avenida, e os foliões que se encontravam no circuito do carnaval caíram no samba.

Para a foliã Uiara Teixeira, do município de Remanso, o desfile das escolas de samba no Carnaval de Juazeiro é maravilhoso. “Estou curtindo muito, é gostoso, adoro as escolas de samba”, disse ela, que prestigia o carnaval da cidade pela quinta vez. As escolas de samba mostraram na avenida muito brilho, beleza e a cultura ribeirinha e brasileira, representada pela ala das baianas e passistas...

CABARÉ DAS ILUSÕES RETORNA AO CARNAVAL DE JUAZEIRO

A força da tradição está presente no Carnaval de Juazeiro este ano. O Bloco Cabaré das Ilusões depois de dois anos retorna com força ao Carnaval da cidade, desta feita prestando homenagem ao empresário José Raimundo Vianna, popular Zé Arrombado, saindo com todos os seus componentes e admiradores da sua residência. São os carnavais antigos em evidência na nossa cidade. ..

Bombeiro da Bahia morre salvando vidas

Três bombeiros salvaram uma família que estava ilhada devido a enchente do Rio Jacuípe, porém a correnteza forte levou três bombeiros, dois saíram bastante machucados, foram arremessado pelas ondas contra galhos, pedras, arriscando suas vida por pessoas que nem conhecem, só que um, o Bombeiro Militar Eduardo, lotato no 2° GBM não teve a sorte de salvar a si próprio, sendo resgatado, levado de helicóptero para atendimento emergencial porém veio a óbito, mas cumpriu sua missão!!!

Aí escutamos o Pedro Bial chamar de heróis os participantes do Big Brother,ou o Galvão Bueno chamar o Neymar de herói ?!!!..

Terceira noite do Carnaval de Juazeiro 2016 se destacou com Axé e pagode no circuito

A terceira noite de festa, 23, do Carnaval de Juazeiro 2016 foi uma reverência aos artistas que são referências na festa momesca na Bahia. Bell Marques, ex-Chiclete com Banana, Armandinho Macedo e Luiz Caldas deram o tom da alegria com antigos sucessos. Outro fato que chamou a atenção foi um verdadeiro arrastão promovido pela banda Psirico, todos tocando sem cordas, representando a verdadeira festa democrática.

No fim da tarde, Bell Marques começou a tocar e logo uma multidão saudosista dos anos 80. O show ganhou destaque na sua rede social na internet(facebook). “Que show foi este Juazeiro? Obrigado pelo carinho”, disse Bell. Em seguida, Blocos e trios “subiam” a avenida Adolfo Viana. As batucadas (Escolas de Samba) relembraram os antigos carnavais de Juazeiro, em contraste com os “paredões” e a turma mais jovem do Bloco Pinico, animado pelo cantor Xexeu. O Afoxé Filhos de Zaze rememorou as origens africanas, com mensagens de paz e respeito. E assim foi o cortejo de agremiações carnavalescas...

UM HOMICÍDIO E UMA TENTATIVA NA NOITE DESTE SÁBADO DE CARNAVAL EM JUAZEIRO

Por volta das 19 horas deste sábado (23), terceiro dia do Carnaval de Juazeiro, um jovem identificado como Cláudio Carvalho, foi alvejado por vários disparos de arma de fogo no bairro Piranga II por uma pessoa que fugiu sem ser identificada. O mesmo foi socorrido por populares para o Hospital Regional de Juazeiro onde se encontra internado.

HOMICÍDIO

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Banda "Gatos Multicores" se apresentará no Palco da 28 no domingo de carnaval

A Banda "Gatos Multicores" será uma das atrações para a criançada neste domingo de carnaval (24) em Juazeiro. A banda que antes iria se apresentar no Circuito Ivete Sangalo, agora fará o show no Circuito Luiz Galvão, no Palco da 28.

Formado há 15 anos, em Salvador, o grupo é composto por sete artistas, sendo um guitarrista, um contrabaixista, um baterista, um tecladista e três gatos cantores: Tatá (um divertido gatinho azul), Lelé (gatinha rosa) e Mimi (gata amarela). Ao dar preferência por ensinar a versão "Não atire o pau no gato" da conhecida e histórica cantiga, a Banda "Gatos Multicores" tem sido considerada uma das melhores atrações para crianças na atualidade...

Prefeito de Paulo Afonso quer implantar moderno hotel escola e uma UTI no hospital municipal

O prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos Pereira (PDT) – foi recebido em audiência pelo secretário Josias Gomes (Relações Institucionais) para o debate das principais demandas do município. Ele esteve acompanhado pelo Procurador Geral do município, Flávio Henrique Magalhães Lima, pelo secretário municipal de Relações Institucionais, Luis Carlos Carvalho, e pelo ex-prefeito de Paulo Afonso e ex-deputado federal Luiz de Deus.

Segundo Josias Gomes, um dos assuntos tratados foi a crise econômica do município em decorrência da redução da arrecadação de ICMS com a queda dos valores do preço do kw/hora. “O Estado apoiará Paulo Afonso, que teve uma queda de 40% na arrecadação do ICMS em 2015 comparando-se com o ano de 2014. Essa redução terá seus impactos negativos neste ano de 2016, já que a energia elétrica é o principal produto gerador de receita no município”, explicou Josias Gomes...

MORADOR DA CANTA GALO RECLAMA DO SAAE

Amigo Geraldo, 

Este pequeno vazamento de água já está completando 60 dias e até hoje o SAAE não tomou providências, acho que está esperando aumentar...

A FEIRA LIVRE DO NORDESTE COMO EXPRESSÃO DA CULTURA POPULAR

A canção “A feira de Caruaru”, composta por Onildo Almeida e interpretada pelo imortal Rei do Baião, além de ser um clássico da música popular brasileira, é também uma bela e justa homenagem a uma das mais autênticas manifestações da cultura do Nordeste: a feira livre. Tomando como referência a Caruaru dos grandes são joões e do Mestre Vitalino, a moda em destaque mostra o quão é rica e diversa a feira livre do Nordeste.

A feira é, por excelência, o lugar da diversidade. Nela se vende, se compra, se troca. Em cima de esteiras, de caixotes, ou expostos em pequenas bancas cobertas de lona, são ali oferecidos os mais diferentes gêneros e produtos, desde alimentos, vestuários, até utensílios de cozinha e ferramentas de trabalho; a feira possui sua culinária, seu modo de vestir, sua linguagem; na feira se come, se bebe, se embriaga, se cai, se levanta; na feira se canta, se dança, se contam histórias, se rememoram fatos; na feira se celebra o encontro, o ajuntamento, a roda de amigos em torno da boa “cana; na feira, arranjam-se namoros, encontram-se amantes, terminam-se casamentos; a feira é celebração, é acontecimento, é festa (a própria etimologia já o indica: “dia de festa”); é a quebra da rotina e da “mesmice” que marcam o cotidiano. 

A feira é também lugar de comunicação. Por ali circulam de boca em boca informações a respeito de quase tudo: a chuva que caiu alhures; a vaca do amigo que deu boa cria; a comadre fulana que partiu dessa pra melhor; a filha do sicrano que fugiu com um marmanjo há pouco chegado de São Paulo; a mulher que chifrou o marido com o filho do vizinho; a guerra que estourou longe dali; o deputado que roubou lá pras bandas da capital; o prefeito que fraudou as urnas a fim de ganhar a eleição; o padre que deu em cima da catequista da paróquia. 

É na feira que os artesãos expõem seus produtos e os artistas populares mostram a força do seu talento. Quando eu era adolescente, não me cansava de parar para ouvir os cantadores de ABC, poetas populares que percorriam as feiras do Nordeste comercializando seus folhetos de cordel. Aliás, veio daí minha paixão por esse gênero de poesia. Sempre admirei as feiras livres, em especial a de Monte Santo, meu torrão de origem. Achava bonito o desfilar dos caminhões paus-de-arara, que dos quatro cantos chegavam apinhados de pessoas a conduzirem suas mercadorias. Encantava-me com os vendedores de pomadas e cascas de pau, a divertirem o público com seus ousados ventríloquos, que falavam e contavam piadas como se fossem gente. Adorava os bolos, manuês e arroz doce servidos quentinhos, ainda fumaçando. Para mim, a feira era sempre uma festa, sendo rara a semana que não a frequentava. Chegava de manhã, no começo, e saía à tardinha, já no final. 

A feira quebra barreira, estreita laços, estabelece convivência. Ali cada um é tratado pelo nome (Zé, Maria, João, Zefinha), como se fora um ambiente familiar. Ao freguês, é facultado experimentar o produto, sem que isso gere qualquer compromisso. Sem a rigidez das leis do Mercado, os preços ali são flexíveis e estão sempre sujeitos à pechincha do consumidor. Dependendo da lábia e do choro do comprador, uma dúzia deixa de ser doze para ser quinze unidades. O lucro é importante, mas “agradar” o freguês torna-se mais importante ainda.

Muitas cidades operam o tempo todo quase que em função da feira, dela recebendo todas as influências possíveis. O intercâmbio com pessoas de outras procedências, algo inevitável, acaba sempre acrescentando elementos novos à vida local. Aliás, a troca de experiências entre pessoas e grupos diferentes será sempre um traço marcante quando o assunto for feira livre. Assim surgiram e se desenvolveram muitas das feiras do Nordeste – região historicamente cortada por peregrinos, mercadores e viajantes. É sabido que antigos pousos de tropeiros transformaram-se em feiras livres e, estas por sua vez, deram origem a muitos dos atuais centros populacionais. Outros grupos sociais também tiveram participação na construção desse patrimônio da cultura brasileira. Dentre eles, há de se mencionar negros, índios, retirantes, beatos, cangaceiros, adivinhos, feiticeiros, poetas, prostitutas, mendigos, cachaceiros... cada um emprestando sua concepção acerca do mundo, das coisas e das pessoas.

Importante fator de geração de renda, o que já é bastante significativo, haja vista as condições sociais e econômicas da maioria das cidades nordestinas, a feira representa também a ocupação do espaço urbano como lugar de encontro. No momento em que os modernos meios de comunicação, caso das redes sociais, ou a adoção de determinadas medidas de segurança, tendem a afastar as pessoas do convívio social, a rua é reclamada como espaço de socialização, de confraternização e de troca de experiências. E a feira livre desempenha esse papel.

A feira livre resistiu a todas as transformações por que passou o mundo ao longo dos séculos, chegando aos nossos dias com toda a força simbólica que lhe é característica – não obstante o advento dos novos expedientes comerciais, a exemplo dos quilométricos hipermercados e das agilíssimas compras virtuais. Como sabiamente salientou alguém, “a feira livre é como uma filha rebelde da modernidade que insiste em desafiá-la”.

É necessário, porém, que haja uma sólida política de preservação da feira livre. Há de se empreender amplo trabalho de conscientização da sociedade acerca do papel da feira enquanto expressão das culturas locais, não permitindo que novos modelos desfigurem seu formato original. Formato que vai desde o dia e horário do evento, até a espontaneidade com que os feirantes expõem seus produtos, não tendo de se submeterem aos “padronismos” das modernas formas de comércio. 

José Gonçalves do Nascimento

Poeta e cronista..