Não é mais possível esconder que o País vive grave e intensa crise nos aspectos político, econômico, social, institucional e moral: O seu sistema político de origem ideológica capitalista faliu – pois, a sua cultura das práticas pessoais partidárias para disputar eleição e formar, maioria para garantir a chamada governabilidade, veio contrariando as leis, atropelando e driblando-as; vivemos altos índices de desemprego, queda do consumo humano, desvalorização da arrecadação pública, quebra da produção de bens, coisas típicas do sistema capitalista que afeta ao mundo, quase por inteiro; as condições sociais desse povo pioraram e os problemas do conjunto da sociedade se agravaram; As nossas importantíssimas instituições caíram em descrédito de forma tanto quanto generalizad a; é muito grande a quantidade de pessoas ocupantes de cargos públicos condenadas, investigadas, sob suspeita, envolvidas em denúncias de gravidade muito elevadas.
Arraso Institucional - Lamentavelmente as instituições dos Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário vivem forte perda de credibilidade, algumas delas com elevadíssima intensidade de desmoralização, com os mais diversos fatos na imprensa, inclusive nos meios de comunicação que muito têm feito para moldar a opinião pública. É preocupante a possibilidade de uma chamada “delação premiada”, envolvendo uma ou mais figuras da maior, poderosa e importante instância do Poder Judiciário. A recente absolvição da senhora Cláudia Cruz esposa do deputado cassado e preso Eduardo Cunha provocou divergência entre o Procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima que promete recurso litigante e o juiz Sérgio Moro, tratado ironicamente de generoso com a mulher, apesar de que a generosidade na decisão de justiça, deve ser suspeita de ter relação com a corrupção.
Os esquemas de desvio de dinheiro público, a chamada “roubalheira”, mesmo depois da instauração da “Operação Lava-Lato” teve continuidade com comprovação dos fatos que envolvem pessoas ocupantes de altistíssimos cargos das mais expressivas instituições republicanas e alguns dos seus respectivos parentes. Há quem diga que a falência do atual sistema político está muito evidente, que uma cultura favorável à corrupção secular/milenar não se consertará ou melhorará em menos de três a quatro décadas do seu enfrentamento com plena seriedade...