Ex-major preso pela PF é dado como morto; esposa recebe pensão
Investigado como um dos articuladores do esquema de falsificação de carteiras de vacinação do Ministério da Saúde, o major reformado do Exército Ailton Barros - preso na quinta-feira durante a Operação Venire - é tido como morto pela força militar. Com isso, a "viúva", Marinalva Leite da Silva Barros, recebe uma pensão bruta de R$ 22 mil, sendo R$ 14 mil líquidos mensalmente, segundo o Portal da Transparência. A informação sobre o "irmão 02" do ex-presidente Jair Bolsonaro foi divulgada pela Globo News e confirmada pelo Correio.
Barros foi expulso do Exército, onde era major. A remuneração para Marinalva é feita pelo menos desde setembro do ano passado. O Correio entrou em contato com a Força para que esclarecesse o caso e, por meio de nota, afirmou que ele foi julgado pelo Superior Tribunal Militar (STM), em 23 janeiro de 2014 - consideraram-no "incompatível com o oficialato, resultando na perda de seu posto e patente"...