Vimos, por meio desta, repudiar as cenas de brutalidade estatal ocorridas na última sexta-feira (17/3) em torno do campus Petrolina/Centro da Univasf.
Não é coincidência que isto aconteça na segunda visita do ministro da Educação do governo mais ilegítimo da República após o fim da ditadura militar.
Não é coincidência que a "performance" das forças de segurança tenha sido desproporcional ao protesto necessário contra o caráter deste governo e das medidas nocivas à população brasileira diuturnamente encaminhadas pelos usurpadores da República.
Não é coincidência que no lugar de haver uma aproximação com a comunidade univasfiana, após o desastre da primeira visita, o ministro tenha ficado atrás das grades.
Convocamos toda a comunidade universitária, em especial a reitoria, e a sociedade, para saber se tal tipo de ocorrência, que pensamos estranhos à história da Univasf, vai se tornar uma rotina.
Quando a comunidade acadêmica e a sociedade terão direito a inaugurar um espaço de prestação de serviços públicos numa universidade pública? Por que não uma verdadeira e legítima inauguração?
Diretoria da SINDUNIVASF
4 comentários
21 de Mar / 2017 às 07h02
GOVERNO ILEGITIMO,ELEITO PELOS PETISTAS ? ESTA NÃO ENTENDI ! ATÉ ONDE SEI,LUGAR DE ALUNO É NA SALA DE AULA,E NÃO PERDENDO TEMPO COM PROTESTOS,OS QUAIS,SE PERTINENTES,DEVEM SER FEITO PELOS SEUS PAIS OU RESPONSÁVEIS...AO INVÉS DE ESTUDAR,FAZEM PROTESTOS,SE ESTIVESSEM EM SALA DE AULA,DUVIDO QUE AS FORÇAS DE SEGURANÇA INVADIRIAM AS SALAS PARA AGREDI-LOS.PROCURARAM,ACHARAM,AGORA RECLAMAM.
21 de Mar / 2017 às 08h05
Tivemos em Juazeiro uma campanha de combate ao mosquito aydes com a presença dá então presidente Dilma e não vi um comentário contra se fechar três quarteiroes para o ato agora vem falar de proteção se não teve de os manifestantes teriam agredido os representantes ,ou aí está tentando desvincular o vandalismo feito em um protesto que deixou de ser manifesto a muito tempo , quero deixar bem claro que sou filiado a mais de quinze anos ao PT não concordo com este governo como também não concordo com as novas práticas de manifestação
21 de Mar / 2017 às 08h24
Fui universitário há 30 anos atrás e as linhas gerais do discurso do movimento sindical já eram essas! Sempre os mesmos chavões bobos que se tornaram dogmas surrealistas ! Esse mesmo blá-blá- blá histórico e inócuo só produz distanciamento da realidade e da sociedade e produz pelegos aprisionados nos seus castelos ideológicos !
21 de Mar / 2017 às 11h28
Lendo os três primeiros comentários, fico esperançosa de que esta cidade, este estado e este país têm jeito. Prezados, continuemos com os olhos e ouvidos abertos para não cairmos no Conto do Vigário de novo.