Diante da grave crise política e econômica que o país vem enfrentando e, pelas ameaças de perda de direitos sociais que os trabalhadores e trabalhadoras estão sofrendo, com as medidas pré-anunciadas pelo governo interino de Michel Temer, foi realizada na manhã desta quinta-feira (16), uma manifestação que começou em frente ao prédio sede do INSS e depois percorreu as ruas centrais da cidade.
O manifesto foi em defesa da democracia, contra a reforma da Previdência Social, contra a extinção do Ministério da Previdência Social (MPS) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e pela manutenção do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) com subsídios para a população de baixa renda.
As diretorias dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STR) de Juazeiro e do Vale do São Francisco aderiram ao manifesto nacional. O ato foi pacífico e foi encerrado com discursos na Praça Cordeiro de Miranda, ao lado do Paço Municipal.
Da redação
2 comentários
16 de Jun / 2016 às 19h44
Fora Mixel Temeroso, Fora Cunha, Fora Corruptos Golpistas. Tirar uma mulher honesta para colocar corruptos e traidores e golpistas vao para a cadeia
16 de Jun / 2016 às 20h42
POIS É,COM BOQUINHA 0800 QUEM NÃO VAI ?...COMIDA GRÁTIS... MANIFESTANTES DA CONTAG REVELAM QUE RECEBERAM ALMOÇO PARA IR A PROTESTO O INGRESSO PARA TER ALMOÇO GRÁTIS FOI UMA PULSEIRA ROXA Publicado: 16 de junho de 2016 às 19:19 Elijonas Maia SEGUNDO A PM CERCA DE 2.500 MANIFESTANTES FIZERAM PARTE DO ATO. Os cerca de 2.500 manifestantes ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) que fizeram protesto em frente aos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário nesta quinta-feira (16) podem ter contado com uma ajuda extra e motivação adicional para comparecerem. Alguns manifestantes revelaram que foram protestar porque receberam garantia de almoço no evento. Sem isso, não iriam. O ingresso para ter almoço grátis foi uma pulseira roxa – que todos os manifestantes tinham no pulso. A reportagem do Diário do Poder acompanhou um grupo que saiu da Asa Sul para ir a Esplanada dos Ministérios. Durante o trajeto, uma jovem dsse que nem sabia do que se tratava a manifestação, mas estava indo pelo almoço. A mãe dela, com um boné da Contag, concordou. A REPORTAGEM ACOMPANHOU O TRAJETO DO GRUPO ATÉ O PROTESTO O grupo esperou por alguns minutos na parada de ônibus, mas como o coletivo demorava passar por causa do horário (10h15), tentaram pegar um táxi. Sem sucesso. Foram de ônibus mesmo e durante o trajeto de cerca de apenas cinco minutos conversaram sobre a negociação e revelaram que não poderiam perder a pulseira porque senão “ficariam sem comida”. Chegando lá, manifestaram, usaram faixas e gritaram palavras de ordem como “Fora, Temer”. Na hora do almoço todos fizeram fila e só podia comer quem tinha a tal pulseira roxa. Reformas A Contag protestou contra a reforma da Previdência e cobrou a definição de política habitacional no campo e reforma agrária. Segundo a Polícia Militar, uma faixa do Eixo Monumental ficou interditada por causa da manifestação. Os manifestantes também criticaram a extinção da pasta da Previdência Social, que foi anexado à pasta da Fazenda. Eles portavam cartazes e bandeiras afirmando que o fim das pastas foi "retrocesso". Além disso, usavam bonés da Contag. Os servidores tiveram a entrada barrada e houve quebra de vidraças por parte dos manifestantes.