Foi adiada para a próxima semana a votação do Projeto de Lei Complementar que propõe a Reforma Previdenciária do Instituto de Previdência de Juazeiro (IPJ).
A sessão, que seria realizada nesta sexta-feira (11), foi prorrogada após protestos de servidores e grupos sindicais.
Encaminhada pela Prefeitura de Juazeiro à Câmara de Vereadores, na noite da última quinta-feira (10), para ser votada em caráter de urgência, o projeto propõe modificações em regras voltadas à remuneração e limite de concessão de aposentadorias e pensões municipais.
O presidente da APLB Sindicato, Gilmar Nery, esteve no Programa Geraldo José e comentou sobre problemáticas que envolvem esse PL. “Um projeto, quando ele vai da noite para o dia, para ser votado em regime de urgência, ele traz alguma pegadinha, alguma coisa que não é boa para o servidor”, afirmou Nery durante a entrevista.
De acordo com ele, alguns artigos do projeto são inconstitucionais e vulnerabilizam os servidores do município. “O artigo 61, por exemplo, viola a regra do equilíbrio financeiro e atuarial e traz prejuízo a longo prazo, pois as contribuições não repassadas em época própria deixarão de ser remuneradas”.
A APLB havia divulgado uma nota alertando a população sobre a votação da Câmara de Vereadores. No texto, o sindicato definiu o projeto como uma “ação maldosa e perigosa do poder público que, sem nenhuma negociação, só tem um objetivo que é lesar a categoria”.
“Não são prejuízos só para o servidor, mas para o próprio IPJ”, declarou Gilmar Nery durante a entrevista, reafirmando o posicionamento da categoria.
Presente nesta manhã na Câmara de Vereadores, o servidor público reivindicou, junto a outros grupos sindicais do município, o adiamento da votação. "Os vereadores deram um prazo para que as entidades apresentassem pontos vulneráveis até quarta-feira para discussão com o executivo. A gente reconhece que o IPJ tem que ter reforma, mas que essa reforma seja reforma seja discutida e colocada às claras para que os interessados possam contribuir”.
Assista:
Da Redação RedeGN
5 comentários
11 de Nov / 2022 às 18h12
Negão segura a cabeça com a mão e chora!!! Por falta do IPJ. Gilmar leia o projeto de lei e depois venha para impressa.
12 de Nov / 2022 às 07h19
Esse Gilmar nunca deu um dia se quer de aula, na gestão de Paulo Bonfim era caladinho, ele e Alex Tanury foram os percursores do indevidamente dos professores, passando a alíquota de 11% para 14% individados os servidores da educação e os demais, quem te conhece Gilmar não te compra kkkkk
12 de Nov / 2022 às 07h27
Antônio Carlos o senhor estava aonde quando a alíquota dos 14% foi votada, ficou caladinho em, vc é da coja de Paulo Bonfim e a agora quer voltar a coja em criticando a gestora, estamos de olha .......!
12 de Nov / 2022 às 07h28
Dupla tico e teco kkkkk, são espertinhos kkkkkk
12 de Nov / 2022 às 12h49
A reforma que o ipj precisa é a abertura de novo concurso público para preenchimento das vagas ociosas. Ficar fazendo processo seletivo é só cabide de emprego. Já foram tirados todos os direitos dos servidores e os sindicatos não fazem nada.