Uma pesquisa do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) levantou os motivos para que os profissionais brasileiros abandonem o programa Mais Médicos antes do final do contrato. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, os dados apontam duas principais causas: ser aprovado em uma residência médica em outro local ou ser contratado em uma cidade com melhor infraestrutura.
De acordo com a Conasems, os médicos brasileiros formados no país são os profissionais com maior resistência para cumprir a carga horária de oito horas diárias, previstas no programa, já que eles não têm restrições contratuais para a atuação em outros postos de trabalho. Os estrangeiros e os brasileiros formados no exterior que não tiveram o diploma validado no Brasil são obrigados a se dedicar com exclusividade ao Mais Médicos.
Os dados mostram ainda que após um concurso voltado para médicos brasileiros, realizado no ano passado pelo Ministério da Saúde, 30% dos selecionados deixaram as localidades antes de completar um ano de trabalho. Apesar do número alto de profissionais que deixam o Mais Médicos, o Conasems afirma que recebe relatos positivos sobre os brasileiros. “Em muitos municípios, equipes trabalham em horários estendidos para atender às necessidades da população”, diz Mauro Junqueira, presidente da entidade.
Agência Brasil
1 comentário
25 de Nov / 2018 às 20h21
E daí? É só chamar mais no ano seguinte. Pesquisa de Secretário de Saúde não fala nos baixos salários???? Dos políticos que mandam os apadrinhados para consulta furando fila?? Não somos ingênuos, poupem-nos!!!