Artigo – Não basta ser honesto!
Ainda que para alguns mortais, obviamente brasileiros, tornou-se uma prática comum encontrar embasamento de natureza cultural para justificar os desvios de conduta nos seus atos de desonestidade, existem as poucas exceções para as quais “ser HONESTO não é virtude, é obrigação”!
O comportamento humano sofre influência de vários matizes, tanto para o bem como para o mal. Pode parecer recorrente, mas nunca é demais repetir o sábio pensamento do ilustre baiano Ruy Barbosa, quando em discurso no Senado Federal, em 1914, definiu com raríssima felicidade que: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”...