ARTIGO: AOS QUE RIRAM DE UMA ANÁLISE NADA CONVENCIONAL
Eu costumo dizer que na vida quem apresenta uma ideia que, em tese, contraria a falsa lógica unânime é uma pessoa sujeita a ridicularização. Mas, no final desse artigo de opinião eu explico bem essa frase! Digo isso até porque, a meu ver, a política está longe de ser uma ciência exata. Vimos isso nessa distópica eleição para presidente em 2018 no Brasil. Todas as premissas básicas contidas em qualquer manual de estratégia política pareciam estar do lado do candidato do PSDB, GERALDO ALCKMIN: longo tempo de TV, amplo financiamento de campanha, coligação forte com diversos partidos do centrão e apoio político...
O problema é que a receita elaborada por Alckmin ignorou justamente a variável que, segundo especialistas é a mais importante resumida com o seguinte termo: "Se, somente se". Isso quer dizer que uma fórmula só alcança seu resultado se as condicionantes corretas estiverem em seus devidos lugares. Alckmin escorou toda a sua campanha nas premissas dos velhos almanaques de política, ou seja, nos "modos operandi da velha política." E tudo o que o eleitor quis nestas eleições foi a nova politica. Os sinais já estavam dados há algum tempo, mas campanha tucana ignorou-os. O Titanic de Alckmin não poderia ter tido outro destino: esbarrou-se no iceberg da rejeição do eleitorado. Deixou o PSDB muito menor, sem rumo e dividido...