A VIOLÊNCIA DE SENTO-SÉ TÁ TEMERÁRIA!... É PRECISO PAZ!

Sucessivos crimes de elevado impacto psicológico doloroso e tentativas de assassinato na nossa vida social, veio ocorrendo de um certo tempo para cá. Incluindo os que apenas fizeram destruição de bens materiais preocuparam a sociedade em massa: assassinatos a faca, com pistola, revólver, espingarda calibre 12, acidente de transito, etc. – traumatizaram a população pela quantidade, gravidade e poder de deformação física.

O saudoso Romualdo Leal Vieira no seu livro “SENTO-SÉ RICO E IGNOTO”, escrito há sete ou oito décadas afirmou que o povo de Sento-Sé era “ordeiro e bom”, naquela época quase não se tinha briga entre pessoas do município, exceto os casos provocados pelo Coronel Lióbas de Pilão Arcado, confrontos entre a turma de Lampião com a Polícia, e, qualquer conduta de alguém despolitizado da Coluna Prestes na década de trinta.

A população inteira ver, observa, analisa, critica timidamente e lamenta, devendo si perguntar: “quem será a próxima vítima? É preciso que “algo” seja feito pelas pessoas que estão vivas – autoridades constituídas, líderes religiosos e comunitários, precisa fazer o mínimo possível como contribuição para inibir, diminuir e até acabar o “desejo de matar”. Tenho a lembrança de pelo menos vinte crimes bárbaros, incluindo os noves ou dez assaltantes do Banco.

A coisa é tão séria que uma mãe faleceu, provavelmente por ter chorado os assassinatos de alguns dos seus filhos – já se foram cinco deles - o pai deles foi assassinado há pouco tempo, e, uma família inteira, envolvida em caso, ou casos de assassinato/s abandonou a cidade!... Como cidadão comum, acho que a hora não é de achar quem tem ou deixa de ter culpa, motivo, razão, para envolver-se nesse ou naquele caso, mas, que o convívio das pessoas que moram no município volte ao clima de paz, tranquilidade, respeito, amor ao próximo e fraternal!

Laurenço Aguiar - Cidadão Comum.