O cansaço de Marcos Martins, piloto do avião que caiu em Santos (SP), em 13 de agosto de 2014, matando o então candidato do PSB e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e outras seis pessoas, foi um dos fatores contribuintes para o desastre, que teve uma sequência de falhas humanas, conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo. O relatório com o resultado das investigações realizadas nos últimos 17 meses pelo Cenipa – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos será apresentado nesta terça-feira, às 13 horas aos familiares de todos que estavam no voo e, em seguida, às 15h30, para a imprensa. Além do uso de “atalho” para acelerar o procedimento de descida na Base Aérea de Santos, outro problema detectado durante os trabalhos foi a falta de treinamento do piloto, específico para aquela aeronave, um Cessna 560 XL, que levou à Aeronáutica, inclusive, a emitir uma recomendação de segurança à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), três meses depois do acidente.
Durante as investigações foi detectado que a relação entre piloto e copiloto não era boa. Os dois tinham um histórico de atritos e o copiloto, Geraldo Magela Barbosa, teria pedido para não mais voar com Martins. O cansaço do piloto foi identificado pelo tom de voz de Martins no voo. Poucos dias antes do acidente o próprio Martins já havia relatado, em redes sociais, que estava “cansadaço”. Todo o perfil psicológico, pessoal e profissional dos dois pilotos foi levantado pela equipe que investigou as causas que levaram ao acidente. O quadro psicológico do copiloto foi amplamente analisado. O Cessna 560 XL saiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio, rumo à Base Aérea de Santos, no Guarujá, em São Paulo.
7 comentários
19 de Jan / 2016 às 18h16
Conversa. Não lembram de Celso Daniel?
19 de Jan / 2016 às 18h35
Todo acidente aereo e culpa do piloto?
19 de Jan / 2016 às 19h30
TUDO MENTORA DA FAB,FOI TUDO TRAMADO.
19 de Jan / 2016 às 22h16
A pergunta que não quer calar. De quem é o avião?
20 de Jan / 2016 às 08h27
FORAM SEIS MESES RODANDO DE JATINHO E NINGUÉM SABE DE QUEM É O AVIÃO. DEVE SER DO PILOTO TAMBÉM
20 de Jan / 2016 às 08h41
Contestar o laudo da FAB é fácil. Difícil é saber quem era o dono do jatinho!!!
21 de Jan / 2016 às 11h13
O intrigante nessa história é que este modelo de avião, que custa no mínimo 22 milhões de reais até o momento não se sabe que a quem pertencia. A nossa imprensa p0deria ajudar a desvendar este mistério.