A Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) investiga uma denúncia de assédio sexual praticado por um médico contra uma paciente do Hospital da corporação, no Derby, na área central do Recife.
Em nota, a PM informou que instaurou um processo administrativo para investigar as circunstâncias do fato. O médico foi afastado das funções.
O caso surgiu depois que a jovem Vanessa Andrade postou depoimento nas redes sociais, afirmando que um profissional de saúde havia apalpado as nádegas dela.
"Estou aqui no Hospital da PM e acabei de ser assediada por um médico", afirma a jovem, no início do vídeo.
Nas imagens, a mulher aparece chorando muito. Com detalhes, ela contou como tudo aconteceu.
"Quando entrei na sala, ele me chamou para tirar uma tala. Me virei e ele começou a apertar a minha bunda", declarou.
Ainda segundo a mulher, o médico ortopedista elogiou o corpo dela.
'Ele ficava dizendo que era muito bonito e perguntava quem era meu marido. Que nojo!", afirmou.
Nas redes sociais, surgiram informações de que a vítima é mulher de um PM.
No depoimento, ela não cita o nome do ortopedista que teria praticado o crime.
O que diz a PM
Por meio de nota, a PM disse que, na quinta (4), PMs do 13º BPM foram acionados para averiguar uma denúncia de importunação sexual no Centro Médico Hospitalar (CMH), no bairro do Derby.
"No local, encontraram uma mulher, de 25 anos, que acusava um profissional civil daquele centro hospitalar que negou os fatos", afirmou a nota.
Ainda segundo a PM, os dois envolvidos e uma testemunha foram encaminhados para a Central de Plantões da Capital, da Polícia Civil, na Zona Norte, "para adoção das medidas legais cabíveis".
A Polícia Civil disse que já começou a investigar o caso. Há informações de que o mesmo médico já tinha sido denunciado por outra paciente.
1 comentário
05 de Apr / 2024 às 21h53
Srs leitores.Muito complicada a situação. Que se apure e, culpados que paguem na forma da legislação pertinente. Nos últimos anos, temos ouvido muito sobre isso, até que já foi normatizado procedimento, para que paciente, tenha acompanhamento de familiar, momento consulta médica. Das duas, uma. Ou as pessoas abordados perderam medo e, começaram a denunciar ou, tem rever formação, haja vista, que dias atuais, situação vocacional não existe, afim, empatia pelo próximo, pior. Que Deus, continue nos abençoando.