O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou que vai realizar “ocupações de terra” em todos os estados do Brasil ao longo de abril.
A declaração foi dada pelo economista e ativista João Pedro Stedile, da direção nacional da organização, na última sexta-feira (7). De acordo com Stedile, o objetivo é pressionar as autoridades para que “latifúndios improdutivos” possam ser entregues às famílias do acampamento.
“Haverá mobilizações em todos os estados, em todos os estados, sejam marchas, vigílias, ocupações de terras, as mil e uma formas de pressionar para que a lei, que a Constituição seja aplicada, e que latifúndios improdutivos sejam desapropriados e entregues para as famílias acampadas”, disse o ativista, que destacou que, atualmente, o MST possui 80 mil famílias acampadas.
“Nossa reivindicação é de que sejam desapropriados, o mais urgente possível, os latifúndios improdutivos para resolver o problema das famílias acampadas e criar espaço para produção de alimentos saudáveis”, completou.
As ocupações promovidas pelo MST fazem parte do “Abril de Lutas”, também chamado “Abril Vermelho”, que simboliza a morte de 19 militantes sem-terra pela polícia do Pará, em Eldorado do Carajás, em 17 de abril de 1996. Com o lema “Contra a fome e a escravidão: por terra, democracia e meio ambiente”, as atividades serão realizadas entre até 17 de abril.
Correio Braziliense
4 comentários
11 de Apr / 2023 às 14h47
Srs leitores. Como já vivenciamos, eles utilizam foices, facões e, outros tipos arma, invadem propriedades rurais produtivas, privadas, afrontam as normas da Carta Magna, mas, mesmo assim, ninguém falou(a) ser ato anti democrático. Parabéns Brasil varonil.
11 de Apr / 2023 às 17h35
E agora, Brasil? Tem muita gente que fez o L que é proprietária de terras no Brasil. Isso é que é defender a democracia: com facões e foices?
11 de Apr / 2023 às 20h48
Há muita mentira espalhada por esse país. Tem que verificar a fonte, porque a desinformacao é moda que ninguem pune.
11 de Apr / 2023 às 23h25
Defender seu patrimônio não é crime. Se os fazendeiros estão avisados, preparem-se.