Um grupo invadiu um centro de formação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no último sábado (12), e pichou as paredes com símbolos nazistas e a palavra 'mito' em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.
Além da depredação, o grupo ainda incendiou a casa de uma das coordenadoras do projeto. As informações foram divulgadas pelo G1 nesta segunda-feira (14).
Segundo a Polícia Civil, que está investigando o caso, a residência da coordenadora, que mora próximo ao centro, foi arrombada e ateada fogo. A Polícia está investigando também a pichação de um símbolo nazista e a palavra 'mito', que foram encontrados em paredes de espaço coletivo.
Testemunhas que estavam próximas ao centro, conseguiram conter as chamas do local. A casa ficou parcialmente queimada. A Polícia Civil informou que vai continuar investigando o caso para encontrar os responsáveis pelos crimes.
Esta não é a primeira vez que o local sofre investidas. Em 2019, o Centro de Formação foi alvo de uma ação de despejo. "felizmente foi barrado por uma extensa rede de solidariedade vinda do Brasil e de outros lugares do mundo. Desde então o processo ficou parado, aguardando procedimento do INCRA que , em função da Pandemia ainda não foram realizadas", detalhou o MST por meio de carta aberta.
Pichação é crime
De acordo com o artigo 65 da Lei 9.605/98, pichação é crime ambiental e de vandalismo. Quando cometido em algum patrimônio público, pode também ser classificado como crime de dano.
A pena estipulada para quem pratica este crime é detenção de três meses a um ano, além de multa para quem pichar edificação ou monumento público.
Da Redação RedeGN
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