Gonzaguinha morreu aos 45 anos em 29 de abril de 1991, vítima de um acidente automobilístico. Ao regressar de uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, o cantor dirigia um Monza por volta de 7h20 da manhã em uma rodovia no sudoeste daquele estado, quando colidiu com um caminhão.
“É a certeza da eterna presença da vida que foi, da vida que vai. É a saudade da boa”, cantava Gonzaguinha na faixa Feliz, trilha sonora de telenovelas e de histórias de amor. Os versos regem o dia 29 de abril, data da morte de Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha.
Gonzaguinha, o filho do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, continua com a marca de um dos grandes nomes da nossa música. Gonzaguinha conseguiu trilhar sua carreira independente, deixando sua marca em composições inesquecíveis na história da música popular brasileira.
Tímido e de poucas palavras, lançou 19 álbuns, que trazem canções como “Espere por mim morena”, “Começaria tudo outra vez”, “Explode Coração”, “Grito de Alerta” e “É, O que é o que é”.
Ao longo da sua carreira, Gonzaguinha foi reconhecido por grandes nomes da MPB. E teve suas composições gravadas por vários artistas como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina, Fagner, além de um trabalho exemplar ao lado de Luiz Gonzaaga, com o qual se apresentou em diversos shows. O espetáculo , "A vida do viajante, percorreu diversas regiões do Brasil.
Com diferenças gritantes de personalidade, postura política e comportamento, o entendimento entre pai e filho só se daria após muitos anos de traumas, dores e enfrentamentos. Foi somente no final de 1979, no show Vida de viajante, que “Gonzaguinha e Gonzagão” enfim se apresentaram juntos, selando uma amizade que duraria até o fim de suas vidas. Durante esse período, mais de vinte horas de conversa entre os dois foram registradas. Foi da audição dessas fitas que essa biografia tomou forma. Lançada originalmente em 2006 por Regina Echeverria, a obra foi inspiração para o roteiro do filme “Gonzaga: de pai para filho”, de Breno Silveira.
A data de nascimento de Luiz Gonzaga Junior é 22 de setembro de 1945.
Redação redeGN Foto Arquivo Ney Vital
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