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Vigilância Sanitária de Juazeiro apreende meia tonelada de carne de sol

Nesta quinta-feira (6), a equipe da Vigilância Sanitária de Juazeiro realizou uma fiscalização em um frigorífico do município. A inspeção resultou na apreensão de 500 quilos de carne de sol que estavam sem registro e armazenadas em temperatura inadequada.

De acordo com o diretor de vigilância em saúde, Klynger Farias, a temperatura de armazenamento adequada seria de 7º, mas a carne estava sendo conservada em 24º. "É um produto perecível que fora da temperatura adequada, é um meio de cultura de bactérias. Por isso, há uma preocupação com a procedência desse alimento", explica...

CONFIRA A COTAÇÃO DA CARNE DE CAPRINOS E OVINOS

SERVIÇO DE UTILIDADE MERCADOLÓGICA

Confira quanto custa EM MÉDIA o Kg da carne de caprinos e ovinos nos municípios de Uauá, Curaçá, Juazeiro, Casa Nova e Remanso. Para o conhecimento de todos, segue a dinâmica dos Negócios Caprinos e Ovinos nos Municípios de atuação do Programa Bioma Caatinga (Juazeiro, Casa Nova, Remanso, Uauá e Curaçá). As informações coletadas referem-se à cotação de preço na semana de 27 a 31 de março de 2017...

Após auditorias, três unidades frigoríficas podem voltar a exportar carne

O Ministério da Agricultura informou no início da noite desta segunda-feira (3) que foram liberados três estabelecimentos que vinham sendo auditados desde que foi deflagrada a Operação Carne Fraca. Como não foram constadas irregularidades, "sejam de natureza econômica ou de impacto sobre a saúde humana", as unidades Argus (SIF 1710), FrigoSantos (SIF 2021) e Breyer & Cia (SIF 3522) podem voltar a exportar. "Assim, de 21 estabelecimentos submetidos à inspeção de força-tarefa do Mapa, restam 18, sendo seis interditados com produção interrompida", diz a Pasta em nota.

O Serviço de Inspeção Federal, conhecido pela sigla SIF e vinculado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), é o responsável por assegurar a qualidade de produtos de origem animal comestíveis e não comestíveis destinados ao mercado interno e externo. O ministério explica que estabelecimentos que realizam comércio interestadual ou internacional de produtos de origem animal devem ser registrados no Dipoa, onde se habilitam ao registro no SIF. ..

ARTIGO – O GRITO DO CORRUPTO: “PERDÃO, A CARNE É FRACA!”

A carne não é fraca; o que é fraco é o teu caráter. (Vinicius Queiroz)

É impressionante como a nossa gente foi forçada pelas circunstâncias históricas recentes, a conviver com um mundo de matizes os mais variáveis e conflitantes possíveis, onde os valores perderam o sentido, as autoridades estão com a dignidade questionada e os Poderes da República têm negada a sua legitimidade...! Também os discursos perderam a originalidade e a credibilidade...!..

Operação "Carne Fraca" estimula polêmica entre carnívoros, vegetarianos e veganos

Por razões religiosas, preferenciais ou de restrição alimentar, o consumo de carne entre as pessoas é variado. Em alguns casos, nulo. A relação das pessoas com o alimento, que já era alvo de algumas polêmicas, é o assunto do momento nas discussões sobre o consumo entre carnívoros, vegetarianos e veganos. O burburinho foi intensificado com a deflagração da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que investiga empresas envolvidas na manipulação irregular das carnes brasileiras.

De acordo com a Nutricionista da Clínica ADS, Carla Reis, a não ser que faça a opção por ser vegetariano ou vegano por razões pessoais, as pessoas não precisam deixar de comer carne vermelha. "O importante é ficar atento à procedência do alimento e ao seu aspecto. Os cortes magros são as melhores opções para a saúde, já que gordura em excesso faz mal", diz. A especialista explica que as carnes vermelhas são uma das nossas principais fontes de ferro heme (rapidamente absorvido pelo organismo), além de conter os nove aminoácidos essenciais e serem ricas em vitamina B12, B6 e zinco.  ..

Chile, China e Egito anunciam retomada da importação de carne brasileira

O Chile decidiu retirar a suspensão total à importação da carne brasileira, mas manteve a proibição da entrada de produtos dos 21 frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. A informação foi divulgada ontem (26) pelo Serviço Agrícola e Pecuarista do Chile. O país havia anunciado a suspensão temporária à importação de carne do Brasil até que fossem prestados esclarecimentos sobre o caso. A China e o Egito também anunciaram a reabertura para a importação de carne do Brasil. O órgão chileno justificou que a decisão foi tomada após ter recebido explicações do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil em resposta ao pedido de informações detalhadas sobre as investigações da Polícia Federal. O Chile informou que poderá suspender as importações de qualquer outro estabelecimento que apareça posteriormente nas investigações.

Egito e China..

Carne brasileira é a "melhor do mundo", diz Temer

O presidente Michel Temer afirmou hoje (24) que a carne brasileira é “a melhor do mundo”. Segundo o presidente, sua equipe tem obtido resultados satisfatórios no sentido de “estancar” a possibilidade de outros países proibirem a compra da carne brasileira, após denúncias de irregularidades na fiscalização do produto, feitas pela Operação Carne Fraca,.

“A carne brasileira não é fraca. A carne brasileira é a melhor do mundo”, disse Temer durante cerimônia de entrega de 1,3 mil unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida no Parque Residencial da Solidariedade, em São José do Rio Preto, São Paulo.Temer ressaltou que a situação jestá sendo revertida graças à atuação dos ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Ele [Aloysio Nunes] logo pegou a Operação Carne Fraca sabendo que nossa carne é forte e trabalhou com o Blairo Maggi para estancar essa possibilidade eventual de restrição à compra da carne brasileira, um dos grandes mercados que temos, vendida para 150 países”, enfatizou o presidente.“Temos feito um trabalho extraordinário para reduzir essas tensões, que já começaram a ser reduzidas. A Coreia do Sul, por exemplo, voltou a autorizar a compra da carne brasileira”, acrescentou...

CORTES ESPECIAIS DE CORDEIROS: NOVIDADE NO COMÉRCIO DE JUAZEIRO E CASA NOVA

Um Supermercado de Juazeiro e outro de Casa Nova, ambas as cidades no norte da Bahia, estão investindo em um novo produto para atrair os consumidores. Quem for ao Mercadinho Econômico de Juazeiro comprar carne ganhou a possibilidade de adquirir cortes especiais de carneiros. O que antes era disponibilizado apenas em cortes de carne bovina, agora também é possível levar para casa picanha, pernil, paleta, costela, lombo e até carré francês de ovinos.

Parceria..

Vigilância apreende mais de 170 kg de carnes durante fiscalização em Petrolina

Mais de 170 quilos de carnes foram apreendidos nesta terça-feira (21), durante uma operação realizada pela Agência Municipal de Vigilância Sanitária de Petrolina. As fiscalizações em supermercados e frigoríficos da região seguem durante toda a semana.

A vistoria foi realizada em pontos que fazem a comercialização e a distribuição de carnes e pescados na cidade. Em um estabelecimento localizado no bairro Pedro Raimundo, Zona Norte de Petrolina, foram apreendidos produtos vendidos de forma clandestina por não possuírem o registro e inadequados para venda.

A vigilância recolheu 47,5 kg de linguiça bovina apimentada; 44,6 kg de linguiça caseira de frango; 22,3 kg de linguiça caseira de pernil; 3,1 kg de peito de frango com embalagem aberta e 60 kg de frango temperado no próprio local de venda. Além de ter os produtos apreendidos pela vigilância, os estabelecimentos irregulares são autuados e multados.

A veterinária responsável pela Agência Municipal de Vigilância Sanitária, Ana Isabel Arraes, informou que estão sendo observados itens como o registro do produto, temperatura em que estão conservados e a situação higiênica sanitária do local.

A vigilância alerta que durante a compra os consumidores devem ficar atentos se os produtos possuem selo de inspeção municipal, estadual ou federal. Denúncias de irregularidades podem ser realizadas pelo telefone (87) 3864-2738 ou da Ouvidoria 156. As denúncias são protocoladas e, em seguida, averiguadas...

ADAB garante qualidade da carne comercializada na Bahia

Mesmo não tendo sido apontadas quaisquer irregularidades em estabelecimentos voltados à comercialização de produtos de origem animal no Estado da Bahia, em operação realizada pela polícia federal na última sexta-feira (17/03), a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia – ADAB, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI), agência responsável pela fiscalização e inspeção de produtos de origem animal e seus derivados no âmbito estadual, vem a público reafirmar a qualidade da carne comercializada em nosso Estado, garantindo aos consumidores baianos a total confiança nos produtos colocados à sua disposição para consumo.

Ressaltamos que o Serviço de Inspeção Estadual (SIE), referência nacional, servindo inclusive de modelo para outros estados, atende integralmente aos padrões de exigência mais rigorosos para a oferta de alimentos seguros, o que confere total credibilidade às atividades de inspeção desenvolvidas pela ADAB. Atualmente, o parque industrial registrado no SIE é composto por 238 indústrias, sendo 38 matadouros frigoríficos (bovinos, suínos, caprinos, ovinos e aves), 141 laticínios, 23 de produtos cárneos, 11 de pescado, 13 de ovos e 12 de mel. O serviço realiza o acompanhamento destas indústrias desde a etapa de avaliação do local de implantação, análise do projeto, aprovação final, até o registro com a liberação para o seu funcionamento...

Sem ser citada nas investigações da Carne Fraca, Bahia pode sair beneficiada, avalia Faeb

A Operação Carne Fraca, que desnudou um esquema de fraude na fiscalização da liberação de carnes para venda, montado por fiscais do Ministério da Agricultura e empresas do setor, não teve empresas baianas entre as 21 investigadas pela Polícia Federal. Para o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, este fato pode, em certa escala, beneficiar o estado no âmbito nacional dos produtores agropecuários. De acordo com ele, a Bahia possui um dos maiores rebanhos bovinos do país e coloca no mercado, tanto nacional quanto internacionalmente, produtos de qualidade. “A Bahia coloca produtos como frango e carne bovina nos principais mercados internacionais.

Ainda bem que não tivemos problema na área na Bahia. Isso, de certa forma, protege a imagem do setor. Sem dúvidas, os estados não envolvidos acabam se fortalecendo, ficam protegidos”, afirmou Martins em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo o vice-presidente da entidade, a Faeb tem se preocupado atualmente em proteger os produtores baianos. De acordo com ele, há muitos boatos circulando, principalmente nas redes sociais, sobre os métodos de produção adotados por eles, e as especulações precisam ser combatidas. “O produtor pode ser envolvido numa questão em que somos vítima. Estamos tendo nosso produto colocado em xeque. Chega nas redes sociais e nas mídias boatos, por exemplo, de que os frigoríficos aproveitam animais mortos. Isso é folclórico. Os animais entram no frigorífico através de inspeção ‘ante mortem’, para saber se ele ainda está vivo. Essa possibilidade é completamente impossível”, rebateu. Ainda segundo Miranda, o consumidor pode ficar tranquilo quanto à compra da carne produzida no país...

Secretário do Ministério da Agricultura afirma que não há 'risco sanitário' no país

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Eduardo Pacifici Rangel, disse neste domingo (19) que "não há risco sanitário" no país por conta das denúncias reveladas pela Operação Carne Fraca. A declaração foi dada pelo secretário ao chegar no Palácio do Planalto para reunião com o presidente Michel Temer. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, além de representantes de frigoríficos devem comparecer ao encontro para discutir sobre as acusações da Polícia Federal. "Não existe risco sanitário medido no primeiro momento nas avaliações que fizemos das principais denúncias feitas pela Justiça. A ideia é que a gente consiga reagir rapidamente para poder tranquilizar a sociedade", explicou Rangel.

A Operação Carne fraca, deflagrada nesta sexta-feira (17), apura fraudes em frigoríficos no Brasil e o pagamento de propina para agentes de fiscalização do Ministério da Agricultura. Funcionários de superintendências regionais dos estados de Paraná, Minas Gerais e Goiás eram pagos para facilitar a produção e fiscalização de alimentos adulterados. "Todas as informações citadas são preocupantes do ponto de vista de corrupção, mas, do ponto de vista sanitário, estamos tranquilos porque as questões sanitárias apontadas ali não trazem risco para a população nem para a exportação", disse o secretário. Entre outras irregularidades, os frigoríficos investigados teriam vendido carne fora da validade - usando produtos químicos foram usados pra maquiar o cheiro -, injetado água para aumentar o peso e inserido carne de cabeça de porco na linguiça...

União Europeia vai suspender empresas envolvidas no escândalo de carne no Brasil

A comissão Europeia disse nesta segunda-feira (20) que está monitorando as importações de carne do Brasil e que todas as empresas envolvidas em um escândalo de carne terão acesso negado ao mercado da União Europeia temporariamente. O nome de nenhuma empresa foi citado.

"A Comissão garantirá que quaisquer dos estabelecimentos implicados na fraude sejam suspensos de exportar para a UE", disse o porta-voz da Comissão Europeia Enrico Brivio em coletiva de imprensa regular...

Temer: força tarefa é criada para investigar frigorífigos alvos da Carne Fraca

Na abertura da reunião com cerca de 40 representantes de países importadores de carne brasileira, o presidente Michel Temer anunciou hoje (19) maior rigor na fiscalização dos frigoríficos do país. Temer ressaltou que problemas descobertos pela Operação Carne Fraca são pontuais, que a carne produzida e exportada pelo país é de qualidade e que o governo determinou celeridade nas auditorias que serão feitas nos estabelecimentos envolvidos no esquema criminoso.

“Quero fazer um comunicado de que decidimos acelerar o processo de auditoria nos estabelecimentos citados na investigação da Polícia Federal. Na verdade, são 21 unidades, no total, três dessas unidades foram suspensas e todas as 21 serão colocada sob regime especial de fiscalização a ser conduzida por força tarefa do Ministério da Agricultura”, anunciou Temer...

Temer discute crise no setor da carne com ministro e produtores

O presidente Michel Temer convocou uma reunião de emergência neste domingo (19) para discutir a repercussão da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e representantes do setor agropecuário vão discutir estratégias para enfrentar a crise aberta pela investigação, que revelou esquemas fraudulentos para venda de produtos.

De acordo com o G1, devem participar da reunião os presidentes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Carmadelli; da Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra; e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Martins. O Palácio do Planalto informou que o objetivo é elaborar ações para trazer “maior segurança” aos consumidores nos mercados interno e externo...

Divulgação da Operação Carne Fraca irrita Planalto, diz jornal

A deflagração da Operação Carne Fraca, que investiga casos de corrupção em alguns dos maiores frigoríficos do país, não foi bem recebida no núcleo próximo ao Palácio do Planalto.

De acordo com a coluna Painel, do site do jornal Folha de S. Paulo, aliados do presidente Michel Temer consideram que a Polícia Federal exagerou e transformou fraudes pontuais em um caso que tem repercussão no exterior...

Plateia do Domingão do Faustão passa mal após comer carne estragada

Uma parte da plateia do Domingão do Faustão deste domingo (5) teria passado mal por consumir carne estragada. Segundo informações do jornal O Dia, algumas pessoas de caravanas que vão ao estúdio da Globo teriam almoçado no restaurante South’s Place Steakehouse, em São Paulo. Em seguida, quando já estavam no programa, começaram a passar mal e foram atendidas pelo centro médico da emissora.

Um representante do restaurante que supostamente serviu o alimento deteriorado, declarou ao jornal que desconhece o episódio e que a cozinha do restaurante é vistoriada diariamente...

PREÇO DA CARNE DE BODE DISPARA NOS SUPERMERCADOS E AÇOUGUES DE JUAZEIRO

Sem chover há um ano em Juazeiro, a estiagem fez o preço das carnes de bode e carneiro aumentar consideravelmente nos supermercados e açougues em Juazeiro. Em junho de 2016 o quilo do preço da carne de bode custava em média R$ 18,00. Agora o preço médio da carne mais consumida pelos os juazeirenses é R$ 19,50 Kg. Em alguns estabelecimentos o preço da carne caprina retalhada e salgada chega a R$ 23,00 o quilo. Os comerciantes atribuem a alta no preço a seca. Uma vez que a falta de comida na caatinga fez o rebanho emagrecer e muitos produtores estão deixando de abater os animais. Por outro lado, os produtores que se prepararam plantando palma e outras forrageiras estão ganhando mais dinheiro com a venda de seus animais. O preço do quilo pago ao produtor saltou de R$ 12,00 para R$ 14,00 em média em Juazeiro.

Confira quanto custa EM MÉDIA o Kg da carne de caprinos e ovinos nos municípios de Uauá, Curaçá, Juazeiro, Casa Nova e Remanso, assistidos pelo o Projeto Bioma Caatinga do Sebrae e Fundação Banco do Brasil...

COTAÇÃO DO PREÇO DA CARNE DE CAPRINOS E OVINOS

Confira quanto custa em média o Kg da carne de caprinos e ovinos nos municípios de Uauá, Curaçá, Juazeiro, Casa Nova e Remanso. Para o conhecimento de todos, segue a dinâmica dos Negócios Caprinos e Ovinos nos Municípios de atuação do Programa Bioma Caatinga (Juazeiro, Casa Nova, Remanso, Uauá e Curaçá). As informações coletadas referem-se à cotação de preço na semana de 09 a 13 de Janeiro de 2017.

Cotação de Preços (R$)..

Bahia atende exigências dos mercados nacional e internacional de carne

Com cerca de 200 milhões de cabeças, e sendo o segundo produtor de rebanho bovino efetivo no mundo, o Brasil assumiu desde 2004 a liderança nas exportações, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países. De grande importância econômica e social, a bovinocultura proporciona o desenvolvimento das cadeias produtivas de leite e carne, e o valor bruto da produção de ambos os segmentos está estimado em R$ 67 bilhões.

O desenvolvimento de políticas públicas, que permitem que o animal seja rastreado desde o seu nascimento até o abate; o investimento em tecnologia e capacitação profissional; o controle da sanidade animal e segurança alimentar contribuíram para que a Bahia atendesse às exigências de mercados rigorosos e conquistasse espaço no cenário internacional.

Entre os maiores consumidores de carne bovina, estão os brasileiros, com o consumo em torno de 37 quilos “per capta” por ano (MAPA, 2013), aliados ao crescimento da pecuária de corte e do número de bovinos abatidos. Desde a implantação da Portaria 304/96, o Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura (Seagri), e da vinculada Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), desenvolveu fiscalizações rigorosas para garantir a segurança do alimento cárneo para a população, resultando no aumento do parque industrial frigorífico com crescimento bastante significativo de 18 unidades de abate SIE e SIF em 2006, para 36 estabelecimentos com Serviço de Inspeção Estadual, sendo 26 matadouros frigoríficos e 10 abatedouros de aves. No Serviço de Inspeção Federal foram oito matadouros frigoríficos e dois abatedouros de aves, totalizando 46 unidades de abate em 2016, resultando num marco para toda cadeia produtiva da carne, ampliando a oferta de produtos seguros e de qualidade para toda a Bahia e incrementando a geração de emprego e renda.

Nesse período tornou-se fundamental as ações desenvolvidas pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal na fiscalização da qualidade dos produtos, atuando junto às indústrias processadoras e coibindo, ainda, o abate clandestino e trânsito de produtos não inspecionados em todo estado.

O compromisso principal da Seagri e da Adab vai muito além do atendimento às normas legais, abrangendo também a preocupação com a saúde pública, tendo em vista que a cada implantação de novos matadouros, contribuíra para a redução do abate clandestino na Bahia.
Em ação conjunta com o Ministério Público, a Adab vem realizando laudos técnicos para interdição e adequação de matadouros que não possuem registro no Serviço de Inspeção Estadual, através de trabalhos de orientação e conscientização dos empresários do setor agropecuário.

A ADAB manteve em 2016 o status de Estado credenciado no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). O Sistema é responsável por padronizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal, que garantem a inocuidade e segurança do alimento, permitindo a venda dos produtos para todo o Brasil.

Na última auditoria, realizada pela equipe de auditores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), constatou-se a eficiência da atividade de fiscalização e inspeção sanitária desempenhada pela ADAB e, o comprometimento com o fortalecimento do Sistema no estado, estruturando-o para uma maior adesão das indústrias inspecionadas. O serviço de inspeção na Bahia está entre os três melhores do país, pois possui práticas de gestão inovadoras e atende aos requisitos e exigências de equivalência ao Serviço Federal.

O diretor de Inspeção de Produtos Agropecuários da Adab, Willadesmon Silva, explicou que os estabelecimentos com registro no SIE não podem comercializar para outros estados, pois só é permitido quando a indústria possui a inspeção federal (SIF). Para atender à necessidade, o governo Federal criou o SISBI, que permite a equivalência do serviço de inspeção estadual ao federal, proporcionando o poder de comercialização dos produtos para outros estados. “Na prática, as agroindústrias de produtos de origem animal (carne, leite, pescado, ovos, mel e derivados) que se adequarem aos padrões de segurança sanitária, controle de riscos e de qualidade de produtos, poderão comercializar seus produtos em todo Brasil”.

A Bahia foi um dos primeiros estados a aderir ao SISBI, em 2010, juntamente com Minas Gerais e Paraná. “Assim, acreditamos que manter a equivalência do SISBI no Estado é de extrema importância, porque possibilita o crescimento da economia através da ampliação do comércio interestadual de produtos de origem animal nas diversas escalas de produção, garantindo assim o pleno atendimento aos padrões sanitários exigidos por lei”, acrescentou o secretário da Agricultura, Vitor Bonfim.

O Serviço de Inspeção Estadual - SIE manteve a equivalência ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal – SISBI através de auditoria do MAPA que conferiu e aprovou os procedimentos adotados nas atividades de inspeção e fiscalização, permitindo assim a comercialização dos produtos baianos em todo o território nacional...