Aleluia: ˜Rui Costa banca propaganda contra a PM"
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"O ex Jaques Wagner e o atual governador Rui Costa ‘privatizaram’ a Casa Civil do governo baiano. Submeteram um órgão vital do estado aos interesses privados. O compositor e seu parceiro são autores de uma verdadeira ópera tragicômica na Bahia”, diz o deputado federal José Carlos Aleluia sobre as novas revelações feitas em reportagem do jornal Estado de São Paulo, neste sábado, a respeito da etapa baiana da operação Lava Jato.
Depois da divulgação das declarações do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, nas quais é dito que Jaques Wagner teria recebido um grande aporte de recursos para sua campanha a governo em 2006 com valores desviados da petroleira, Aleluia assinala que veio à tona as relações perigosas do atual ministro de Dilma Rousseff e seu afilhado Rui Costa com uma empreiteira...
Após tomar conhecimento das declaracões do governador Rui Costa (PT) que a gestão do seu antecessor, Jaques Wagner (PT), apresentou "falhas" na gestão patrimonial, contábil, orçamentária e financeira e que fará o máximo para corrigi-las, o deputado Hildécio Meireles destaca que Rui admite falha tardiamente e que há muito já deveria ter corrigido, mas continua persistindo no erro.
Confome o deputado, mesmo em meio a crise, o Governo do Estado aumentou a conta de pessoal em 22,8%, apesar de ter concedido um reajuste salarial aos servidores de apenas 3,5%. "Com isso, de acordo com palavras do próprio secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, a Bahia tendia a ultrapassar o limite prudencial de R$ 46, 55% com despesa de pessoal em 2014. Aliado a isso, conforme Hildécio Meireles alertou, as despesas com exercícios anteriores também estavam muito além do razoável. ..
Em cerimônia na tarde desta terça-feira (5), com a presença do governador Rui Costa, tomou posse a Mesa Diretora do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE), que foi reconduzida para o biênio 2016/2017. Os conselheiros Inaldo da Paixão Santos Araújo, Gildásio Penedo Filho e Antonio Honorato Castro Neto assumiram os cargos de presidente, vice-presidente e corregedor do órgão, respectivamente.
Durante a solenidade, realizada no Auditório Lafayette Pondé, na sede do TCE, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, Rui foi homenageado com a Medalha Jorge Calmon, conferida a personalidades que, de alguma forma, contribuíram com a história do Tribunal e para o fortalecimento do controle das contas públicas.
Ao receber a comenda, o governador destacou a importância da relação harmônica e independente entre o TCE e o Estado. “Eu me pautei pelas notificações do TCE para corrigir erros, distorções, ilegalidades, desvios nos órgãos do Estado. Pretendo seguir assim, em um diálogo maduro, que tem como resultado a economia do dinheiro público que pertence à população. Nós temos que cuidar de cada centavo que o povo paga de imposto”.
Aumento da produtividade
Segundo o presidente Inaldo da Paixão, “o tribunal [...] presta um trabalho cada vez mais efetivo e de qualidade. Tanto em 2014 como em 2015 o TCE superou suas metas. Até 2013, o tribunal julgava algo em torno de 80 processos [anualmente] e, em 2014 e 2015, nós julgamos a média de 200 processos por ano. Isso significa uma participação cada vez maior dos servidores [e] dos próprios conselheiros. A proposta para 2016/2017 vai nessa mesma linha. O tribunal estará cada vez mais presente e célere”.
Os conselheiros foram reconduzidos aos cargos no dia 17 de dezembro de 2015, em votação do plenário do TCE, como reconhecimento ao trabalho desenvolvido entre 2014 e 2015. O presidente Inaldo da Paixão Santos Araújo integra o quadro efetivo do Tribunal, no qual entrou por concurso público, tendo sido o primeiro auditor do TCE a chegar à presidência do órgão. Para ele, “não adianta fortalecer os controles interno e externo se o tribunal não tiver o apoio da sociedade”.
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