O prudente afastamento temporário deste colunista por motivo médico, na abordagem dos temas da atualidade, sugeriu a alternativa da coluna “VALE A PENA LER DE NOVO” reeditando, assim, algumas crônicas de anos anteriores. Ainda assim, muito feliz pela reação positiva de alguns leitores que antes não tiveram acesso ao texto na primeira edição. Contudo, foi um recesso penoso e que gerou inquietação nessas quatro semanas, diante de um Brasil convulsionado por tantas evidências de que está cada vez mais difícil de reencontrar o seu destino.
Como tem sido difícil para os brasileiros a constatação de que até das instituições que se acreditava preservarem uma reserva mínima de integridade, emanam decisões de relevância jurídica duvidosa, mesmo que seja apenas da parte de algumas “turmas” ou membros isoladamente, mas que afetam a estrutura moral do todo da instituição! Era um patrimônio nacional inatacável e que, de repente, se vê comprometido com a obrigação de mostrar a sua isenção e independência como Poder, necessitando de uma atitude que demonstre passos na direção da reconquista da confiança perdida. Foi muito triste, também, ver nomes de nossa Corte maior circularem nas redes sociais atingidos por comentários jocosos e pouco elegantes em razão de decisões assumidas sob a presunção de influências políticas e não embasadas nos fundamentos jurídicos dos quais são mestres competentes...