Com a chegada do verão, uma nova preocupação para a área da saúde pública brasileira vem a reboque: o aumento dos casos de chikungunya, uma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue. A doença provoca dores nas articulações e pode até matar, mais até do que a dengue em 2017. De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, os casos de febre chikungunya subiram 850% entre 2015 e 2016 e a estimativa é que, em 2017, cresçam ainda mais, declarou o titular da pasta em entrevista coletiva concedida no Palácio do Planalto em novembro do ano passado. "A nossa expectativa é de que haja em 2017 um aumento significativo nos casos de chikungunya, que é um problema sério, porque ele é incapacitante. A pessoa não consegue trabalhar e aí", afirmou.
Ainda de acordo com o ministro, em 2016, cerca de 251 mil casos da doença foram registrados, enquanto em 2015, 26,4 mil - os registros, segundo Barros, superam os casos de pessoas diagnosticadas com o vírus da zika, também transmitido pelo Aedes aegypti. O Ministério da Saúde informa que, 138 mortes por febre chikungunya foram registradas no ano passado, enquanto em 2015, foram seis óbitos. O pico da doença, segundo o Ministério, ocorreu em março...