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No Bonfim, governador pede serenidade para trabalhar pelos baianos

 
Entusiasmado com o carinho de milhares de pessoas que o cercaram na chegada à Colina Sagrada, o governador Rui Costa chegou ao adro da Igreja do Bonfim por volta das 12h e tomou o tradicional banho de água de cheiro de dezenas de baianas que o esperavam. "Só tenho que agradecer a Deus pela confiança e generosidade dele propiciar que um homem simples da Liberdade chegasse aqui hoje, após um ano [de Governo], com esse carinho do povo. Espero que ele me dê saúde, paz e serenidade para trabalhar muito pelos baianos", disse Rui bastante emocionado após nova queima de fogos.
 
Ao longo de todo o percurso, Rui destacou a emoção em participar - pela primeira vez como governador do estado - da caminhada até o Bonfim. "O coração de todo baiano bate mais forte nesse momento. Desde criança participo do Bonfim, e é uma emoção especial", disse o governador na sua chegada ao bairro do Comércio, onde participou do ato inter-religioso na Igreja da Conceição da Praia.
 
Bastante aplaudido durante toda a caminhada, realizada ao lado da primeira-dama do Estado, Aline Peixoto, e de diversos secretários, Rui reforçou que neste momento de paz e muita devoção, não havia espaço para falar de política: "Ainda temos muito a fazer pela Bahia e não vamos debater política nesse momento de muita emoção. Eu só posso retribuir este carinho com muita garra e dedicação que resultem em ações para continuar melhorando a vidas das baianas e baianos", disse Rui.
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Políticos baianos criticam vazamentos da Lava Jato

As conversas que vazaram no âmbito da Operação Lava Jato e que mostram o ex-governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tratando de doações de campanha e de influência do petista junto ao governo federal em favor de empreiteiros podem não representar uma mancha na imagem do ex-chefe do Executivo baiano. A análise é dos deputados federais José Carlos Araújo (PSD) e Arthur Maia (SD), governista e oposicionista, respectivamente. Ambos defendem a existência de provas concretas para que se trate do assunto com mais exatidão. Em conversa com a reportagem da Tribuna na tarde de ontem, Maia, líder do Solidariedade na Câmara Federal, criticou o vazamento de informações da operação que investiga ilícitos na Petrobras. “Francamente, o que eu vi até agora foi o ministro falando em recursos de campanha. Acho que precisa se ter uma noção mais clara para saber o que está acontecendo.

A Lava Jato é muito importante para o Brasil e acho que esse tipo de vazamento muito mais com o propósito de gerar notícia do que contribuir com as investigações e acabar com a corrupção no Brasil, acaba desmerecendo esse grande movimento feito pelo Ministério Público Federal, pelo Judiciário, que está renovando o país. Prefiro esperar qualquer tipo de conclusão a respeito do ex-governador Wagner para me inteirar sobre o assunto”, disse o líder.José Carlos Araújo, presidente do Conselho de Ética da Câmara Federal, disse ter observado o contexto em que os fatos são naturais e legais para a época. “Cada momento é um momento. Estão dizendo que Wagner participou de negociações para doação de campanha de Nelson Pelegrino (candidato à prefeitura de Salvador em 2012 pelo PT). Na verdade, a regra do jogo era uma, por ela era permitido que empresa fizesse doação para as campanhas. O pedido foi nesse contexto. Agora, o que não pode é aplicar regras novas em doações velhas. As novas doações agora são regidas por outras regras. São outros tempos, cada qual com seu cada qual...