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Justiça Federal autoriza devolução de R$ 681 milhões recuperados pela Lava Jato

A Justiça Federal do Paraná autorizou o retorno aos cofres públicos de pouco mais de R$ 681 milhões que foram desviados da Petrobras, conforme apontou a Operação Lava Jato. Do total, R$ 416,5 milhões ficarão com a União e R$ 264,5 milhões serão devolvidos à Petrobras. A verba estava depositada em uma conta judicial e é proveniente do acordo de leniência (espécie de delação premiada de pessoas jurídicas) assinado pela Braskem. A decisão é de quarta-feira (5).

O pedido de transferência partiu da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná, após a empresa ter fechado na última semana novo acordo com a CGU (Controladoria-Geral da União) e a AGU (Advocacia-Geral da União). O total a ser devolvido pela empresa é de mais de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 828,7 milhões já foram repassados somente à Petrobras --incluindo a transferência recém-autorizada. 

Em maio, a Folha de S.Paulo mostrou que o governo Jair Bolsonaro (PSL) decidiu manter sob sigilo partes essenciais dos acordos fechados nos últimos anos com empresas investigadas pela Lava Jato. As regras que a AGU e a CGU devem seguir no cálculo das multas estão definidas na legislação, mas os dois órgãos têm mantido em segredo os anexos dos acordos de leniência que detalham as condições em que elas foram aplicadas em cada caso.

Por isso, é impossível saber como foram avaliadas as informações das empresas e qual o peso conferido a circunstâncias atenuantes e agravantes que deveriam ser consideradas. O sigilo também impede a comparação dos benefícios alcançados pelas empresas nas negociações. Na decisão que autorizou a transferência dos recursos oriundos da Braskem, a juíza Gabriela Hardt disse que ainda não há, no Brasil, definição sobre procedimentos a serem adotados quando a empresa fecha acordos com diferentes entidades, mas que houve, no caso, convergência para definir os valores devidos.

"Para dar maior segurança às empresas que pretendem celebrar acordos de leniência, reputo extremamente louvável constatar que nos presentes autos há convergências significativas entre o Ministério Público Federal, a Controladoria-Geral da União e a Advocacia Geral da União para definição dos valores devidos aos entes federais lesados, considerando em especial que já há valores expressivos depositados nos autos, mas ainda não destinados", afirmou. Para o Ministério Público Federal, os acordos firmados com as três entidades "consolida um modelo de leniências paralelas e complementares".

Nesse modelo, além do acordo homologado pela Justiça, a empresa também se compromete com a administração pública. "Cada acordo respeita e complementa os efeitos do outro, conferindo a necessária segurança jurídica. Cria-se ainda um ambiente atraente para novos proponentes, incentivando novas empresas a revelarem outras situações de corrupção de que tenham participado", diz a nota do órgão.

"O MPF sempre incentivou as empresas que fazem acordos na Operação Lava Jato a procurar outros órgãos públicos para que também sejam feitos acordos também na esfera executiva. O acordo fechado na semana passada com CGU e AGU reconhece o do MPF e vice-versa. A importância disso tudo é que o sistema de leniência e de colaborações premiadas no Brasil passa a ganhar em segurança jurídica", diz o procurador Paulo Roberto Galvão.

Até então, a Lava Jato fechou 11 acordos de leniências com empresas envolvidas nos desvios na Petrobras. A operação ficou famosa por inovar na utilização desse recurso e das delações premiadas. Por meio dos acordos individuais e de pessoas jurídicas, foram devolvidos R$ 3,1 bilhões aos cofres públicos. As empresas e os colaboradores individuais se comprometeram a devolver, no total, cerca de R$ 13 bilhões que teriam sido desviados.

O MPF também está requerendo que a Caixa Econômica Federal corrija de forma mais eficaz os valores já depositados em contas judiciais. O banco hoje utiliza como base a TR (Taxa Referencial) calculada pelo Banco Central, mas, segundo o Ministério Público Federal, estuda a hipótese de utilização de outras fórmulas de correção...

Polícia Militar inicia devolução de mais de 3 mil lotes de objetos e documentos encontrados nos circuitos do carnaval 

Até o próximo domingo (10), baianos e turistas que perderam algum documento ou objeto nos circuitos do carnaval de Salvador podem realizar a retirada do item perdido no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no Largo dos Aflitos. O posto de entrega funciona na Ouvidoria e o atendimento é realizado em regime de plantão das 08h às 18h. Segundo o capitão Jeferson França, até esta sexta-feira (8), foram catalogados 3.386 lotes de objetos encontrados. Cada lote pode conter mais de um item e entre os objetos mais encontrados estão identidades, chaves e cartões. 

O capitão explica que para realizar a retirada é necessário acessar o site da PM-BA (www.pm.ba.gov.br), clicar em documentos perdidos e digitar o nome completo. "Quando a pessoa identificar o seu item perdido no nosso site é necessário que ela anote o número do lote que consta lá e venha até a ouvidoria para fazer a retirada. A devolução é realizada de forma imediata"...

Joseph Bandeira não presta contas de campanha e desembargador pede devolução de R$ 280 mil

Candidato a deputado estadual este ano, o ex-prefeito de juazeiro, Joseph bandeira foi condenado a devolver mais de r$ 280 mil aos cofres públicos. De acordo com a decisão do desembargador Jatahy Júnior, o político não prestou contas da campanha deste ano. 

"O concorrente ao cargo eletivo restou omisso quanto ao dever legal de prestar contas, não obstante tenha sido regularmente citado a apresentar a contabilidade referente à sua campanha eleitoral", afirma a decisão. Na tentativa de chegar à AL-BA, ele teve apenas 29 mil votos...

Geddel vira réu em quatro ações por fraudes na Caixa; MPF pede devolução de R$ 3 bilhões

O ex-ministro Geddel Vieira Lima virou réu em mais quatro ações penais por fraudes na Caixa Econômica Federal. Segundo a coluna Satélite, do jornal Correio, os processos são no âmbito da Operação Cui Bono, que investiga concessão de crédito da Caixa em troca de propina, por meio do FI-FGTS.

As denúncias pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro foram aceitas pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da Justiça Federal do Distrito Federal. Ainda de acordo com a publicação, além do ex-ministro, atualmente preso na penitenciária da Papuda, outras 17 pessoas viraram rés nas ações.


Entre eles, estão o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também preso, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, o operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro e o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto. Autor das denúncias, o Ministério Público Federal pediu que os réus paguem de multa e façam ressarcimento de recursos que ultrapassam R$ 3 bilhões.

O juiz ainda concedeu aos acusados dez dias para que apresentem resposta. Além disso, ele pede que a Polícia Federal apresente, em 15 dias, relatório dos bens apreendidos ao longo da investigação. ..

Secretaria de Educação Petrolina emite nota e esclarece pedido de devolução dos tablets

"A Secretaria de Educação de Petrolina (SEDU) esclarece que o uso dos computadores portáteis, tablet's, é exclusivo de cunho pedagógico e não pessoal. A solicitação de devolução aos professores de contrato temporário visa atender ao disposto no contrato de comodato assinado pelos mesmos.  O equipamento continuará à disposição da escola para uso com os alunos, sob responsabilidade, também em comodato, dos novos professores, contratados pelo processo de seleção que está com inscrições abertas". 
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Estudantes da FACAPE registram boletim de ocorrência e exigem devolução do cachê pago ao músico Thiago Carvalho

Na tarde desta segunda-feira (27), estudantes registraram boletim de ocorrência contra o músico Thiago Carvalho na Delegacia de Polícia da 214ª Circunscrição, em Petrolina. Além de registrar boletim de ocorrência, os formandos vão exigir a devolução do cachê pago ao músico e avaliam ingressar com ação judicial pleiteando danos morais.

Os formandos do curso de bacharelado em Direito da FACAPE foram surpreendidos com a atitude do músico Thiago Carvalho que deixou o palco poucos minutos depois que iniciou a sua apresentação, mesmo após receber seu cachê pago pelos organizadores. O evento aconteceu na última sexta-feira (24), no espaço Varanda do Rio e a estimativa era que o show durasse duas horas...