A cada dia, a cada hora e a cada minuto que passa na vida do cidadão, testemunha-se que este ser é atropelado por uma avalanche de fatos que mexem com a sua estrutura, seja influenciado por circunstâncias naturais e trágicas, como os efeitos de uma Pandemia, ou causado pelas ações intencionais ou mal intencionadas do próprio homem, que podem gerar consequências as mais inusitadas.
E no emaranhado de incidências de todos os níveis, o que mais impressiona é a incapacidade ou indiferença de certas autoridades em estabelecer a dimensão e o perfil das prioridades, de forma a amenizar a intensidade do sofrimento da população indefesa à sua volta. Num País que se aproxima da grave estatística de meio milhão de mortos com a Pandemia, o que se percebe nas análises de muitos políticos - cada qual mais tendencioso em dar ênfase às suas posições político-partidárias -, são avaliações distorcidas da realidade, nas quais existe mais preocupação em destacar em qual posição o Brasil se encontra no ranking dos países que vacinaram no mundo, do que pensar no número de vidas já perdidas...