Da Bahia para o mundo: o início, o meio e o fim de Raul Seixas
Quem diria que aquele moleque, nascido na Bahia, fã de Elvis Presley, e que se contorcia quando estava no palco, chegaria à Cidade Maravilhosa e compraria um Corcel 73? Pois é, Raul Santos Seixas deixou registradas 312 músicas, e conseguiu, como ninguém, transitar em diversos estilos, desde o rock, passando pelo baião, o samba, o brega, o iê-iê-iê e muitos outros.
Um sujeito à frente do seu tempo, e que (quase) ninguém, na época, entendia o que dizia. E boa parte dessa trajetória, ao longo de 44 anos de vida, metade deles nos palcos ou estúdios, agora ganha luz no livro Não diga que a canção está perdida, de Jotabê Medeiros. “Raul é um personagem rico, misterioso e cuja obra analisa profundamente a identidade nacional”, frisa o autor...