Cidades em extrema pobreza e áreas indígenas são rejeitadas no Mais Médicos
Desde a saída dos médicos cubanos do Mais Médicos, o município de Juruá, no interior do Amazonas, vive um cenário de alerta na saúde. "Ficou o caos. Estamos mantendo o auxílio com base em enfermeiros e no único médico que temos, mas que também atende urgência e emergência e não pode ficar em tempo integral", diz a secretária de saúde do município, Nádia Teixeira.
Localizado a 24 horas de distância da capital do estado, Manaus, e com acesso apenas por barco e lancha, a cidade de até 14 mil habitantes tinha até esta quinta-feira (29) três vagas abertas no programa -e nenhum médico interessado em ocupá-las. "Quando vi o edital, já sabia que sairíamos prejudicados. Todo médico que vem aqui só quer ficar por 15 dias ou com salários mais altos", relata...