Artigo - Flores de plásticos não morrem
Houve um tempo em que fui coroinha na Igreja Católica, em Paulo Afonso, e participava de grupos de jovens que se reuniam todos os sábados à noite na Casa da Criança I, uma escola administrada pela cúria diocesana da minha cidade no interior da Bahia. São lembranças bonitas de um período em que era possível sonhar com um país melhor para todos.
Foi durante as missas e ajudando na sacristia que conheci Padre Pedro, que mais tarde se tornou meu amigo. Tanto que ele convidou, a mim, Alberom e Rogério (Shell), para sua formatura no curso de Direito em Recife/Pe. Fomos os únicos da cidade a participar. Foi também a primeira vez que tive que usar um paletó, emprestado de um amigo para poder ir...