ARTIGO – MARES TURBULENTOS
A experiência de vida nos mostra que sempre que o mar está passando por graves turbulências, deve ser evitada a imprudência de iniciar a navegação ou, se já estiver navegando, todos os cuidados e habilidades tem de ser acionados visando se livrar da ocorrência de um possível e fatal naufrágio. Igualmente, no trânsito regular existem normas a serem obedecidas a fim de que a viagem se concretize sem os percalços que os acidentes podem produzir em prejuízos, às vezes, irreparáveis. Por analogia, essas regras básicas e cautelares têm de ser aplicadas em todas as situações e atos do cotidiano.
Nem sempre, porém, esses princípios e cuidados estão presentes nas atitudes das pessoas. Mais grave, ainda, quando a deficiência é identificada no desempenho daqueles que ocupam funções públicas relevantes, e que deveriam dar o exemplo de integridade ao cidadão comum. E essa infelicidade é testemunhada pela sociedade de forma corriqueira. A isso podemos chamar de infeliz VAIDADE comum a todos eles quando estão com a caneta na mão, seja de ouro ou uma BIC qualquer...