Àgua de Coco produzida no Vale do São Francisco é destaque no mercado
No mês de novembro, o coco verde está do jeito que o povo gosta. Carnudo e com bastante água, ele alcança neste período as qualidades mais apreciadas pelo consumidor final, a exemplo do que se vê nos quiosques da praia e nas gôndolas do supermercado. Segue imponente pelo menos até março, quando os termômetros registram aquele calor responsável por alavancar o interesse por um produto saudável e natural.
Que o diga a Região Nordeste, onde esse fruto redondo e pesado não perde o posto de símbolo tropical, associado à praia, turismo e lazer. “Mas é o fato de existir um maior conhecimento em torno dos benefícios da sua água que fez a demanda subir de uns anos pra cá. Alavancou, inclusive, a produção do chamado Coqueiro Anão, que origina um fruto com líquido mais propício ao consumo, em áreas não tradicionais de cultivo, como o Sudeste”, explica o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros de Aracaju, Humberto Rollemberg, que, mês passado, tratou o assunto na 26ª Agrinordeste, em Olinda. ..