Logo após tomar posse como novo novo ministro da Segurança Pública, nesta terça-feira (27), Raul Jungmann anunciou que trocará o comando da Polícia Federal (PF). Sai Fernando Segovia e entra Rogério Galloro. De acordo com informações de O Globo, o nome de Galloro já havia sido defendido pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim, quando da troca de comando da PF, ocorrida em novembro. No entanto, Segovia acabou escolhido e Galloro foi comandar a Secretaria Nacional de Justiça.
A decisão ocorre após Segovia se envolver em polêmica, há cerca de duas semanas, por ter dito, durante entrevista à agência Reuters, que no inquérito em que o presidente Michel Temer é investigado pela PF, sobre o Decreto dos Portos, os "indícios são muito frágeis", sugerindo que a ação "poderia até concluir que não houve crime".
A declaração levou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) a entrar com uma ação popular pedindo o afastamento dele da instituição. Além disso, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso na Corte, uma medida judicial para que Fernando Segovia se abstivesse de “qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso”.
Na semana passada, Segovia se justificou pela declaração e disse a Barroso que não pretendeu “interferir, antecipar conclusões ou induzir o arquivamento” do inquérito sobre o presidente Michel Temer. Também ressaltou que suas declarações foram "distorcidas e mal interpretadas” e que não teve intenção de ameaçar com sanções o delegado responsável pelo caso. Segovia também se comprometeu a não dar mais declarações sobre a investigação. Pelo jeito, não foi suficiente.
Com a criação do Ministério da Segurança Pública, a PF, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e a administração dos presídios ficam sob a alçada da pasta, e não mais sob a responsabilidade do Ministério da Justiça.
Fonte: O Globo
4 comentários
27 de Feb / 2018 às 20h16
Ele entrou para proteger a maior quadrilha golpista bandidos que assaltou uma mulher honesta Dilma??
27 de Feb / 2018 às 20h23
"Ninguém sabe como a população irá reagir a uma prisão de Lula provocada por um julgamento sujeito à nulidade e pela omissão do STF de recolocar o país nos trilhos democráticos. O governo sabe, porém, que alguma reação irá haver. Por trás dessa convicção pode estar a explicação da intervenção no Rio, implantada a toque de caixa", avalia o colunista Alex Solnik sobre a demora da presidente do STF em marcar o julgamento do habeas-corpus do ex-presidente Lula; "Se Lula for preso e houver algum tipo de revolta, as tropas militares já estão lá, a postos, para reprimir. Blog 247brasil
27 de Feb / 2018 às 21h32
Mas o sr. Michel Temer não anunciou que ele não disputará as eleições? Está em O Globo, literal, explícito, definitivo, sem margens a um “pode ser”. — Não. Tenho dito reiteradamente. As circunstâncias é que ditam a conduta. Eu não serei candidato. Como, claro, não era ligado a Eduardo Cunha, nada tem a ver com o Porto de Santos e não conspirou pelo impeachment. Já se viu que somos governados por um homem sem o menor apego à verdade, à lealdade e, sequer, à livre formação de consciência eleitoral da população. O imperador da politicagem, no controle da máquina, exige dos súditos
28 de Feb / 2018 às 05h49
POIS É...MULHER HONESTA...KKKKKKKKKKKKKKKKKK Os brasileiros recuperaram metade do que foi dilapidado por Dilma Rousseff. Diz O Globo: “A recém-lançada PNAD Contínua do último trimestre de 2017 mostra que metade da perda real de renda per capita ocorrida desde o começo da forte recessão, iniciada em 2014, no governo Dilma, já foi recuperada.