Presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia tomou ao menos duas decisões nos últimos tempos que, por não terem sido levadas a plenário, foram responsáveis por criar relativo desgaste entre ela e os demais colegas de Corte.
São elas: o veto parcial ao indulto natalino concedido pelo presidente Michel Temer e o impedimento para que a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) assumisse o Ministério do Trabalho. Muitos juízes avaliam que a presidente tem veia centralizadora e tendência a se curvar diante da opinião pública.
Um terceiro fator a estaria isolando ainda mais: a demora na definição relacionada ao caso do ex-presidente Lula. Este ponto, segundo o jornal Folha de S. Paulo, vem fazendo com que a ministra evite reuniões com o colegiado e restrinja seu núcleo de conselheiros. Há quem diga que, desde 2012, com a gestão Cezar Peluzo, não se testemunhava um isolamento tão grande por parte de presidentes do tribunal.
Fonte: NMB
2 comentários
25 de Feb / 2018 às 18h48
SE ELA CEDER,PODE FECHAR O STF,POIS A DESMORALIZAÇÃO DA JUSTIÇA SERA IRREVERSIVEL.
25 de Feb / 2018 às 20h53
A missão de um julgador imparcial, justo e consciente, é muito difícil. Por essa razão não deve haver afogadilho para que não cometa uma injustiça. A prova tem que ser cabal, tenaz e transparente, sem nenhuma sombra de dúvida. Um ex-Presidente da República no quilate de Lula, por ser um político polêmico, que têm muitos amigos e seguidores em todos os cantos, assim como têm muitos inimigos em todos os cantos, que querem ver o Lula fora da disputa presidencial. Entretanto, a minha opinião é que:se existir prova incontestável contra o Lula, ou contra qualquer um, que a justiça tem que ser feita.