Líder nas intenções de voto para as eleições presidenciais em cenários sem Lula, o ex-capitão do Exército e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) usou as suas redes sociais para opinar sobre a intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro. E atirou para todos os lados. De acordo com o parlamentar, que garante apoiar a intervenção federal que repassou a segurança no Estado às Forças Armadas por meio de decreto presidencial, é preciso dar retaguarda jurídica aos agentes, garantindo que nenhum dele será investigado por atitudes cometidas durante o período de intervenção.
"O que falta ao nosso policial militar, civil, federal, agente penitenciário, da Polícia Rodoviária Federal, e passando pelos integrantes das Forças Armadas para cumprir a sua missão é retaguarda jurídica, o excludente de ilicitude em operação. [É] uma garantia que lá na frente não será submetido a uma auditoria militar ou a um tribunal do júri. Só tratando essa questão a partir disso podemos discutir segurança no Rio de Janeiro e no Brasil", opinou.
Bolsonaro criticou a forma com que a intervenção foi decidida – "nos porões do Palácio do Planalto, longe dos integrantes das Forças Armadas" –, e destacou acreditar que tudo não passe mais uma vez de "um remendo", questionando as chances de sucesso. Todavia, ele defendeu ações energéticas e, se necessário, mais violência na capital fluminense.
"A insegurança no Rio de Janeiro tem que ser combatida com energia ou, se for o caso, com mais violência ainda. E com o excludente de ilicitude para o nosso agente da lei. Deus salve o nosso Rio de Janeiro", completou o ex-capitão do Exército. Em outra mensagem, o deputado defendeu que o presidente Michel Temer (MDB) deveria "dar o exemplo" e deixar o cargo, junto com os seus principais ministros, para que "a faxina tenha legitimidade", fazendo referência às acusações de corrupção que pairam sobre a atual cúpula do governo federal.
Sobrou até para o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS). Para Bolsonaro, Temer deveria se livrar de um ministro que é "comunista e desarmamentista", referindo-se à postura de Jungmann enquanto deputado federal, sendo um dos líderes do Estatuto do Desarmamento, que vigora no Brasil há 13 anos. Embora mantenha o forte discurso em favor dos agentes de segurança, Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação ao crime de estupro e injúria. O caso ainda não tem data para ser julgado.
Fonte: NMB
3 comentários
19 de Feb / 2018 às 15h54
Eu não voto em Bolsonaro, mas também sou contra o desarmamento do cidadão brasileiro, uma vez que não temos nenhuma segurança dos órgãos públicos, onde o bandido invade a residência do cidadão porque sabe que ele não tem uma arma de fogo para que possa reagir. Esse tal de "Estatuto de Desarmamento do Cidadão", aprovado por esses deputados e senadores, que ai se encontram, a maioria corruptos comprovados, a exemplo do próprio Renan Calheiro, contrariando o resultado do "Referendo", é uma vergonha nacional.
20 de Feb / 2018 às 08h10
Assumo que voto em Bolsonaro e sugiro ao povo "Que é bom JAIR se acostumando"!... Este País precisa urgentemente de gente diferente, que faça a diferença, que tenha a mão de ferro, o punho de aço. Eis porque: ninguém tem mais estrutura para assistir as tantas barbáries que vivemos/vivenciamos no dia a dia. E quanto ao processo o MP julgará e dirá se será favorável a uma deputada sem reputação expressiva... Quanto ao minúsculo saldo de lulistas, vejo-os muito empenhados levando marmitex num presídio de segurança máxima objetivando o melhoramento do cardápio do canonizado... kkkkkkkk
20 de Feb / 2018 às 10h42
Esse cara já tem o olhar de louco. Demonstra ser um verdadeiro Ditador. O brasileiro tá ferrado, se correr o bicho pega e ficar o bicho come.